Grécia se recusa a participar de ataque à Síria

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse em telefonema ao presidente francês, Emmanuel Macron, segundo a mídia grega, que o seu país não irá participar de uma possível operação militar conjunta dos Estados Unidos e de seus aliados contra as forças sírias, acusadas pelo Ocidente de estarem por trás de um recente ataque com armas químicas.
Sputnik

Com base em informações compartilhadas pela oposição ao governo do presidente sírio, Bashar Assad, sobre o suposto uso de gás cloro na cidade de Douma, em Ghouta Oriental, vários países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, se prontificaram a retaliar Damasco. No ápice das ameaças, na última quarta-feira, o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, chegou a dizer que novos e inteligentes mísseis já estariam a caminho da Síria, país que, segundo ele, seria governado por um "animal" que assassina o seu próprio povo. 

Analista: Trump gosta de blefar e Washington não está em posição de atacar Síria

Nesta sexta-feira, o embaixador da Síria na Organização das Nações Unidas, Bashar Jaafari, avisou aos representantes de Estados Unidos, Reino Unido e França, principais articuladores da possível ação contra o seu país, que Damasco não terá opção a não ser utilizar o artigo 51 da Carta da ONU, que trata da autodefesa, se a Síria for atacada. 

"Não é uma ameaça, é uma promessa. Não permitiremos que ninguém ataque nossa soberania", disse Jaafari, negando qualquer envolvimento do governo sírio no suposto ataque com armas químicas em Douma. 

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