Quase uma semana depois, OPAQ inicia investigação sobre ataque na Síria

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) iniciará sua investigação sobre o suposto ataque químico na cidade síria de Douma, no último sábado (7), em meio a pedidos de resposta de alguns países ocidentais ao incidente.
Sputnik

A tensão na Síria aumentou significativamente na semana passada por causa de um suposto ataque químico na cidade de Duma, localizada no subúrbio de Damasco, em Ghouta, no leste do país.

As nações ocidentais, particularmente a França, os Estados Unidos e o Reino Unido, culparam as forças do presidente sírio Bashar Assad pelo ataque e têm considerado uma responderem militarmente ao ataque.

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Damasco, por sua vez, negou as acusações de ter atacado civis usando armas químicas na Duma. A Rússia, que tem apoiado as forças de Assad, também refutou as acusações feitas contra o governo sírio, apontando para a falta de provas.

Moscou pediu uma investigação rigorosa ao ataque antes de que as conclusões precipitadas sejam tiradas.

Na sexta-feira, o Ministério da Defesa russo disse que tinha provas substanciais e convincentes que confirmavam que o ataque químico de 7 de abril na Duma foi uma provocação encenada com o envolvimento direto do Reino Unido.

O ministério expressou esperança de que a missão da OPAQ não caísse sob pressão de terceiros e conduza uma investigação objetiva do suposto ataque.

Também na sexta-feira, o embaixador da Síria na ONU, Bashar Jaafari, disse que a Síria forneceu a facilitação completa à equipe da OPCW para conduzir sua investigação de maneira transparente.    

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