Mattis: EUA ainda avaliam alegado ataque químico em Douma

Em meio à tempestade no Twitter criada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a situação na Síria, o secretário da Defesa dos EUA, James Mattis, desceu o tom ao falar sobre o suposto ataque químico em Douma.
Sputnik

Quando perguntado sobre as evidências que apoiam as acusações contra as forças do presidente sírio Bashar Assad pelo suposto ataque químico, Mattis respondeu em tom medido:

"Ainda estamos analisando [relatórios de] inteligência — nós e nossos aliados. Ainda estamos trabalhando nisso", declarou Mattis.

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No entanto, ele reiterou a atitude de Trump em relação à questão, dizendo que o Pentágono estava pronto "para fornecer opções militares se elas forem apropriadas como o presidente determina", informou a NBC News.

O secretário de Defesa se referiu a declaração de 9 de abril de Trump sobre uma "poderosa" resposta militar ao suposto ataque químico em Douma, denunciado pelos meios de comunicação de oposição. A história foi divulgada pelos Capacetes Brancos, que postaram imagens não-verificadas das consequências do suposto ataque, com alegações de que até 70 pessoas haviam morrido de "sufocamento generalizado".

Respondendo à denúncia, os Estados Unidos e seus aliados se adiantaram em atribuir o ataque a Damasco. Embora o governo de Bashar Assad tenha negado as alegações, argumentando que todo o incidente foi encenado, o presidente Trump discutiu a questão com seus colegas europeus, concordando em trabalhar juntos para responsabilizar os perpetradores.

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