O pedido para transformar o ex-governador de Minas Gerais em réu foi feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
A denúncia da PGR é baseada em gravações e na delação dos empresários Joesley e Wesley Batista, da J&F. Estão junto com Aécio a irmã dele, a jornalista Andrea Neves, o empresário Frederico Pacheco, primo dele, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrella (MDB-MG). As informações foram divulgadas pelo site Congresso em Foco.
Caso o Supremo decida por acatar a denúncia, os acusados passam a responder a ação penal e podem ser condenados criminalmente.
Nas gravações, Aécio supostamente pede para o empresário Joesley Batista propina no valor de R$ 2 milhões. O político disse que se tratava de um empréstimo pessoal para pagar seu advogado.
Segundo Raquel, a "vantagem indevida" fica caracterizada "quando o senador afirma que a pessoa que iria receber as parcelas deveria ser alguém ‘que a gente mata antes de fazer delação'.