Usar escafandro na estratosfera? Voo autônomo poderá ser possível já em breve

O fabricante russo de sistemas de suporte de vida, a empresa Zvezda, iniciou os testes de um escafandro para voos a altitudes de até 25 mil metros, comunicou um correspondente da Sputnik.
Sputnik

O escafandro é incorporado no avião elétrico SolarStratos, movido a energia solar.

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O piloto e explorador suíço Raphaël Domjan planeja realizar um voo no SolarStratos em 2020. Se a missão tiver sucesso, ele se tornará a primeira pessoa a alcançar a estratosfera em um avião movido a energia solar, atingindo também uma altitude recorde em uma aeronave não reativa.

O piloto precisará de um escafandro especial para ser protegido do impacto externo: para minimizar o peso, o avião não tem pressurização.

Segundo disse anteriormente o diretor do fabricante Zvezda, o equipamento inovador é baseado no escafandro Sokol, utilizado em condições difíceis de voo, protegendo os cosmonautas da possível despressurização da cabine.

O novo escafandro difere do Sokol por ter um sistema especial de suporte de vida, parecido com o utilizado nos escafandros para sair ao espaço aberto. O escafandro para o piloto do SolarStratos é equipado com um sistema de oxigênio e equipamento para absorver o dióxido de carbono. Além disso, o equipamento não deverá impedir o controle da nave espacial pelo piloto.

Segundo as previsões, o voo, planejado para 2020, deverá durar cerca de seis horas. Com oito metros de comprimento e a envergadura de 24,8 metros, o avião precisará de cerca de 2,5 horas para ganhar altitude.

Após 15 minutos no ponto máximo, a nave começará a baixar, precisando para isso de aproximadamente três horas, segundo as informações da companhia russa.

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