Notícias do Brasil

Dilma Rousseff e Celso Amorim denunciam avanço do fascismo no Brasil

A ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-chanceler e ex-ministro da Defesa Celso Amorim participaram de uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, na qual criticaram os ataques recentes sofridos pela caravana do ex-presidente Lula no sul do Brasil, denunciando o avanço do fascismo e os riscos para a democracia no país.
Sputnik

Em declarações a órgãos de mídia internacionais, a ex-chefe de Estado chamou a atenção para a crescente onda de violência, como evidenciada no assassinato da vereadora carioca Marielle Franco. Criticando o discurso da senadora Ana Amélia (PP-RS), que defendeu as agressões de ruralistas contra militantes do PT, Dilma disse temer um "banho de violência" nas eleições, em outubro. 

TRF-4 nega embargos de declaração da defesa de Lula
"É possível aceitar que matem uma vereadora por opinião? Ainda mais sendo negra e combativa? Vim aqui denunciar o que pode acontecer na eleição: um banho de violência."

Amorim, por sua vez, disse querer "alertar o mundo sobre algo muito grave que está acontecendo no Brasil", país que, segundo ele, até pouco tempo atrás, ninguém podia dizer que não era democrático. 

"Há o resquício de uma sociedade escravocrata muito forte, você tem chicote sendo utilizado por manifestantes", afirmou Amorim, lembrando um recente episódio ocorrido em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Comentar