Especialista: ações dos EUA na Síria são uma agressão armada

Os militares norte-americanos não têm direito de estar no território sírio, suas ações apenas podem ser consideradas como uma agressão militar, disse à Sputnik o especialista militar Igor Korotchenko.
Sputnik

Anteriormente, o porta-voz da coalizão liderada pelos EUA que luta contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia), o coronel Ryan Dillon, declarou que a missão da coalizão é a luta contra o terrorismo e não provocação, e que todos os seus confrontos com os militares sírios foram efetuados em autodefesa. Além disso, Dillon declarou que o Ministério da Defesa russo frequentemente "faz acusações falsas".

Entretanto, para Korotchenko, as tropas ocidentais não têm o direito de permanecer no território sírio.

"O fato de os militares estrangeiros, incluindo norte-americanos, estarem no território sírio e de a coalizão realizar ataques contra o exército sírio e a milícia pró-governamental, do ponto de vista das normas do direito internacional representa uma agressão armada", disse o especialista, acrescentando que não há base legal para a presença das forças especiais norte-americanas e outros militares no território da Síria.

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O analista chamou as declarações de Dillon de “nada mais que uma tentativa de ele próprio criticar o Ministério da Defesa russo”. 

A coalizão responde deste modo às acusações confirmadas “apresentadas pelo Ministério da Defesa da Rússia sobre as ações destrutivas dos EUA e da coalizão internacional liderada por eles na Síria, estando ali ilegalmente e violando a soberania da Síria e a Carta das Nações Unidas”.

As autoridades sírias insistem que a presença militar dos EUA na Síria é ilegal porque não foi aprovada pelo governo do país. A Rússia, por sua vez, realiza a sua campanha aérea contra as posições do Daesh na Síria em resposta a um pedido oficial de Damasco.

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