EUA estudam exportar 'drones assassinos'

Após meses de discussão, a Casa Branca deve mudar sua política e permitir a exportação de drones militares a partir deste mês.
Sputnik

Reportagem da Reuters diz que o relaxamento das regras para venda de drones são uma "política adiada há muito tempo… que deve ser lançada ainda neste mês". Com China e Israel entrando no mercado de veículos aéreos não tripulados letais, as empresas de defesa dos EUA estão pressionado para conseguir permissão para comercializar seus produtos, diz a agência de notícias. 

Em agosto de 2017, a Sputnik News apurou que a Casa Branca estava reanalisando sua política de exportação de produtos de defesa para permitir a venda de drones letais para aliados e parceiros em todo o mundo. Foi descoberto que a Casa Branca encorajava diplomatas e adidos militares a pressionar governos estrangeiros a comprar mais armas feitas nos EUA.

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O assunto teria até feito o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, escrever uma carta para o então conselheiro de Segurança Nacional H. R. McMaster com um pedido de de revisão das regras para que Washington não perdesse mais oportunidades de negócio. 

Funcionários do governo dos EUA afirmam que Arábia Saudita, Japão, Coreia do Sul e nações do Golfo Pérsico ricas em petróleo estão interessadas em comprar drones dos EUA, assim como vários membros da OTAN.

O uso do armamento, todavia, é questionado por defensores dos direitos humanos. Pesquisa da London School of Economics afirma que 32% de todas as mortes causadas por ataques de drone dos Estados Unidos no Paquistão foram de civis. 

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