Presidente russo conta como escapou da morte na república da Chechênia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, contou sobre um ataque contra sua aeronave especial no espaço aéreo da Chechênia, aonde o então chefe de Estado interino viajou entre 31 de dezembro de 1999 e 1 de janeiro de 2000 para desejar um bom Ano Novo aos militares do Agrupamento de Tropas Federais e lhes entregar condecorações.
Sputnik

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O chefe da república da Chechênia, Ramzan Kadyrov, confessou que na época, ou seja, nos tempos do conflito interno na região, viu Putin pela primeira vez.

"Depois eu o vi quando ele chegou no Ano Novo a Gudermes para parabenizar os militares. Eram dias terríveis para nós, para a república. O helicóptero nem conseguia aterrissar", diz ele no filme de Andrei Kondrashov, "Putin", que foi publicado nas redes sociais.

Kondrashov explica que naquele dia as condições climáticas foram anunciadas como o obstáculo para a aterrissagem do voo especial em Gudermes, mas na realidade foi por causa dos disparos.

"Eu pensei que eram fogos de artifício, pois estávamos no Ano Novo… Mas os pilotos [me] disseram: quais fogos, estamos sendo atacados", revelou Putin.

O chefe da empresa Rosneft e então vice-chefe da administração do presidente, Igor Sechin, contou que Putin mandou "logo preparar uma variante de reserva para passagem de carro", mas as estradas estavam minadas. "No caminho de volta foi lançada uma munição incendiária", acrescentou. Kondrashov resumiu que "ninguém foi atingido por uma feliz coincidência".

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