Guerra cibernética: Putin autoriza contra-ataques contra quem ameaçar oficiais russos

O presidente russo Vladimir Putin deu poderes ao Serviço da Guarda Federal (FSO) para combater ataques de hackers contra recursos estatais de dados, bem como para proteger os dados pessoais de altos funcionários do Estado e suas famílias.
Sputnik

Putin assinou o decreto, que foi publicado no site do governo nesta terça-feira. Ele afirma que o FSO pode lançar operações contra "guerra informacional, detecção, prevenção e eliminação de consequências de ataques de computador em recursos informativos da Federação Russa".

Além disso, a agência é encarregada da tarefa de proteger os dados pessoais de altos funcionários do Estado e dos membros da família e também sancionar o processamento desses dados pessoais por terceiros.

A última doutrina russa sobre segurança da informação, introduzida no final de 2016, afirma que várias nações estrangeiras intensificaram seus esforços para afetar os assuntos internos da Rússia e lançar ataques cibernéticos contra sua infraestrutura chave.

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Um dos principais impactos na segurança da informação é o acúmulo de "capacidades para influenciar a infraestrutura de informação por parte de vários países em busca de objetivos militares".

A doutrina observa que as agências do governo russo, os centros científicos e as indústrias militares estão sendo atacadas por serviços de inteligência estrangeiros por meio de vigilância eletrônica e cibernética.

Para combater as ameaças e desafios no ambiente de informação, a Rússia irá construir "dissuasões estratégicas" e intensificar os esforços para "prevenir conflitos armados que decorrem do uso da TI [tecnologia da informação]", bem como neutralizar operações psicológicas visando "bases históricas e valores patrióticos".

A Rússia também fortalecerá a infraestrutura de informação crítica para se proteger contra ataques de rede cibernética e de computadores.

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