Washington não descarta ataque militar contra forças governamentais sírias

Washington não exclui a possibilidade de aplicar a força militar contra as forças governamentais na Síria, afirmou a representante permanente dos EUA na ONU, Nikki Haley.
Sputnik

"Em qualquer situação, a solução militar não pode ser excluída. Não queremos estar no centro do conflito sírio, mas queremos fazer os possíveis para proteger as pessoas das armas químicas", disse Haley durante seu discurso no Instituto de Política da Universidade de Chicago.

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A representante sublinhou que os Estados Unidos continuam pressionando a Rússia, que, segundo Haley, "encobre" o governo do presidente Bashar Assad e impede a entrega de ajuda humanitária a Ghouta Oriental.

A representante não descartou que os EUA possam lançar um ataque contra a Síria, como ocorreu em abril de 2017, caso as informações sobre o uso de armas químicas sejam provadas.

"Os ataques de mísseis não são realizados sem motivo. O presidente [Donald Trump] deixou claro que não iria revelar seus planos, mas Assad entende que iremos agir se encontrarmos provas [do uso de armas químicas]", disse ela, ressaltando que no momento o líder sírio está caminhando "no fio da navalha".

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No fim de janeiro, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, acusou as autoridades sírias de terem utilizado armas químicas contra os civis em Ghouta Oriental. A diplomacia norte-americana também sublinhou que Moscou protege por todos os meios o regime de Bashar Assad, que supostamente "continua recorrendo às armas químicas".

Em resposta, o Ministério da Defesa russo declarou que as acusações dos EUA contra o governo sírio se baseiam em rumores, informações nas redes sociais e testemunhos de militantes. A Chancelaria russa também qualificou as acusações de Washington sobre o uso de armas químicas por Damasco como "infundadas".

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