Erdogan: exército sírio parou de avançar para Afrin

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou que as tropas do governo sírio deixaram de avançar para a cidade de Afrin "após consultas", realizadas pelo líder turco nesta segunda-feira.
Sputnik

Turquia abre fogo contra milícias sírias em Afrin
As tropas do governo sírio "foram realmente detidas ontem (segunda-feira)", afirmou Erdogan, segundo a agência de notícias Anadolu. Segundo o chefe de Estado, isso aconteceu "após consultas". No entanto, Erdogan não especificou à que consultas estaria se referindo.

Nesta segunda-feira, o líder turco discutiu a situação em Afrin durante conversa telefônica com seus homólogos russo e iraniano, Vladimir Putin e Hassan Rouhani.

Erdogan também afirmou que as milícias pró-governo que tentaram entrar em Afrin nesta terça-feira, e que foram repelidas pelas tropas turcas, o fizeram por iniciativa própria.

"A milícia síria decidiu entrar em Afrin por conta própria. Isso é inaceitável e não ficará sem resposta", alertou Erdogan. 

Anteriormente, a imprensa informou que o exército sírio e as forças curdas concordaram que, nos próximos dois dias, as tropas do governo sírio seriam implantadas na fronteira com a Turquia e na cidade de Afrin, informações que não foram confirmadas por enquanto por fontes oficiais de Damasco.

No dia 20 janeiro, Turquia iniciou a operação "Ramo de Oliveira" nos arredores da cidade síria de Afrin, ao noroeste de Aleppo. A operação visa combater grupos jihadistas e o YPG, a ala armada do Partido da União Democrática Curdo-Síria (PYD). Para a Turquia, o YPG é uma extensão do PKK, banido no país como uma organização terrorista.

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Após uma ofensiva aérea, da qual, de acordo com o Estado-Maior turco, participaram 72 aeronaves e um total de 153 alvos foram destruídos, o governo turco anunciou o início de uma operação terrestre na área.

Damasco condenou a operação turca contra Afrin e enfatizou se tratar de uma parte inalienável do território sírio.

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