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Após intervenção, rebelião é deflagrada em presídio no Rio

Uma rebelião foi deflagrada no presídio Milton Dias, na Baixada Fluminense, após uma tentativa de fuga. Ao menos 3 agentes penitenciários foram feitos reféns pelos detentos.
Sputnik

Segundo informações divulgadas pela agência de notícias G1, os agentes teriam sido abordados durante uma operação de rotina para contagem dos detentos. Eles estariam armados com uma pistola e dois revólveres.

Batalhões do Choque, Bope foram enviados pela Polícia Militar para conter a rebelião. Os policiais estão proibidos de entrar na unidade. 

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No mesmo dia, mais cedo, a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) informou que antecipou 'medidas de controle', após a intervenção federal.

Tais medidas seriam para controlar possíveis reações dos presos ao anúncio da intervenção federal, que ainda depende de trâmites constitucionais para ser implementada, mas é dada como certa.

No entanto, a forma como se dariam essas medidas não foi explicada pelas autoridades competentes.

O jornal O Globo divulgou informações da SEAP afirmando que todos os 54 presídios do estado do Rio de Janeiro foram colocados em alerta máximo. O Estado do Rio de Janeiro tem um total de 51 mil presos nessas unidades.

Presídio Milton Dias Moreira em imagem de satélite. O presídio fica localizado na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Uma rebelião no presídio foi reportada no dia 18 de fevereiro de 2018, 3 dias após o anúncio da assinatura do decreto de intervenção federal militar no estado.

Em nota, a SEAP divulgou que a rebelião foi inciada logo após uma tentativa de fuga frustrada e que o secretário de Administração Penitenciária, David Anthony Gonçalves Alves, ativou o Centro Integrado de Comando e Controle.

Ainda segundo as informações divulgadas, o presídio está superlotado. Com capacidade para 884 detentos, o presídio abriga hoje 2.027 pessoas, conforme informou o Conselho Nacional de Justiça.

A intervenção federal militar no Rio de Janeiro foi divulgada pelo governo federal após reunião na noite da quinta-feira (15). Com a medida, o general Braga Netto que está à frente do Comando Militar do Leste, passa a liderar toda a segurança pública do Rio de Janeiro, incluindo a administração penitenciária. 

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