Zona de segurança criada pelos EUA ajuda Daesh a se esconder das forças oficiais sírias

A zona de segurança criada pelos EUA na Síria ajuda os terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) a se esconder das forças governamentais, declarou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Sputnik

"A zona de 55 quilômetros quadrados, criada unilateralmente pelos EUA ao redor da sua base militar nos arredores do povoado Al-Tanf no sul do país, é usada pelos terroristas restantes do Daesh", disse Zakharova.

Ela sublinhou que "os combatentes do Daesh têm a oportunidade de se esconder nesse território da perseguição das forças governamentais sírias, bem como de se agrupar e se armar para novos ataques no deserto sírio".

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Além disso, a representante oficial da chancelaria russa afirmou que a presença militar dos EUA na Síria "é um grande desafio para o processo de paz e para preservação da integralidade territorial desse país do Oriente Médio".

Segundo Zakharova, últimas declarações dos EUA sobre Rússia ser responsável pelo uso de armas químicas na Síria não passam de insinuação injusta.

"Notamos mais uma vez as declarações dos representantes oficiais dos EUA, incluindo as da assessoria de imprensa do Departamento de Estado, que jogam responsabilidade na Rússia pelo uso de armas químicas na Síria. Acredito que essas afirmações possam ser caraterizadas com apenas uma palavra – insinuações", disse ela.

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Em 6 de fevereiro, a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, disse que Estados Unidos estão alarmados com informações de que o governo sírio supostamente continua usando armas químicas contra a sua população. Nauert prosseguiu dizendo que Washington acredita que Rússia esteja protegendo o governo sírio da responsabilidade pelo suposto uso continuado de armas químicas.

De acordo com a diplomata, os aviões de combate dos EUA efetuam os voos perto da fronteira russa com transponders desligados. 

"A aviação de combate dos EUA prefere voar perto das fronteiras russas com os transponders desligados apesar da nossa iniciativa de resolver esse problema na base mutuamente aceitável", revelou ela.

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