'Cadê a coalizão?' Confira VÍDEO chocante das consequências da liberação de Mossul

Em julho de 2017, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que forças iraquianas, apoiadas pelos EUA e pela coalizão internacional, libertaram a cidade de Mossul do longo pesadelo nas mãos do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
Sputnik

O vídeo chocante mostra devastação e destruição completa na sequência do bombardeamento fortíssimo, realizado pela coalizão encabeçada pelos EUA, durante a ofensiva pela segunda maior cidade iraquiana de Mossul. A cidade, antes próspera, está coberta por cadáveres de civis, inclusive por corpos de crianças, que a coalizão falhou em salvar, bem como por militantes que se encontram no meio do lixo e escombros de edifícios destruídos. Os cadáveres já entraram em estado de decomposição, infestando a cidade com cheiro insuportável e prejudicando saúde dos que ainda estão vivos.

"Os cadáveres estão por todos os lados; nas casas, nas ruas. O cheiro está nos matando", afirmou Nashwan Khairi, morador local de um dos distritos de Mossul.

Devastação em Mossul

"Cadê o governo? Cadê o governo que nos prometeu limpar a área de todos os corpos e consequência da guerra que podem prejudicar saúde e provocar doenças em todas as pessoas que estão regressando à área?", perguntou retoricamente Khairi. "Será que só sabem fazer promessas pela TV?"

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O homem se mostrou preocupadíssimo com a situação na cidade, que está piorando cada vez mais, já que os residentes locais não receberam apoio algum desde a gloriosa libertação de Mossul.

Ele recordou também das promessas de Washington, qualificando-as como "mentira".

"Aqui não tem [forças da] coalizão. Cadê a coalizão? Que eles venham e falem! Quem chegou? Honestamente, ninguém. Eles estão com medo de aparecer aqui!", afirmou o homem.

Mossul foi completamente libertada dos terroristas do Daesh em julho de 2017 no resultado da operação lançada pelas forças iraquianas e a coalizão dos EUA. Segundo dados da ONU, a operação matou ao menos 2.521 civis e feriu 1.673.

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