Exército turco elimina 400 curdos e militantes do Daesh em Afrin

A operação turca Ramo de Oliveira, lançada em 20 de janeiro na cidade síria de Afrin contra grupos curdos apoiados pelos EUA, entra em seu sétimo dia.
Sputnik

O exército turco eliminou 394 combatentes curdos e terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), enquanto a aviação do país destruiu 340 alvos, informou neste sábado (27), o Estado-Maior turco.

"Desde o início da operação Ramo de Oliveira, a Força Aérea turca destruiu 340 alvos pertencentes ao Partido de União Democrática, Unidades de Proteção Popular e Daesh, tendo eliminado 394 combatentes. Ao mesmo tempo, três soldados turcos foram mortos e 30 ficaram feridos. Para além disso, 13 militantes do Exército Livre da Síria foram mortos e 24 ficaram feridos", se lê no comunicado obtido pela Sputnik no qual foi enfatizado que a operação está sendo realizada conforme o planejado.

Qual é o objetivo da operação da Turquia na Síria e por que Moscou não protesta?
O presidente turco, President Recep Tayyip Erdogan, afirmou que Ancara poderá estender a operação na Síria para leste, até à fronteira com o Iraque, enfatizando que o país "limparia completamente a região dos terroristas, começando por Manbij e ao longo de toda a fronteira [com a Síria]".

Em 20 de janeiro, o Estado-Maior turco anunciou o início da operação Ramo de Oliveira contra os grupos curdos na cidade síria de Afrin. No domingo (21), o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, declarou que a operação terrestre em Afrin havia começado. Além da Turquia, das ações militantes participam combatentes do Exército Livre da Síria.

Damasco condenou fortemente as ações da Turquia, frisando que Afrin é parte integrante da Síria. Moscou apelou a que todos os lados mostrem contenção e respeitem a integridade territorial síria.

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