2017 foi 'de longe' o ano mais quente da história, segundo cientistas chineses

Novos dados revelaram que os oceanos atingiram as temperaturas mais altas já registradas, e por uma margem significativa.
Sputnik

Uma nova análise realizada por um artigo de pesquisa chinês publicado na sexta-feira (26) em uma revista científica  detalhou como o ano passado foi o ano mais quente em relação à temperatura do oceano desde que os registros começaram a ser feitos.

"A tendência de aquecimento a longo prazo impulsionada pelas atividades humanas continuou inabalável", afirmaram os pesquisadores Lijing Cheng e Jiang Zhu, na revista Avanços em Ciências Atmosféricas.

"As altas temperaturas do oceano nos últimos anos ocorreram quando os níveis de gases de efeito estufa na atmosfera também aumentaram, atingindo recordes em 2017", acrescentaram os autores do relatório, conforme citados pela Commondreams.org.

Comentando os dados recém-lançados, o professor de ciências térmicas, John Abraham, junto à Universidade de St. Thomas School of Engineering, de Minnesota, nos Estados Unidos, observou que quase todo o calor do globo está armazenado nos oceanos.

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"Em termos de entender quão rápido a Terra está aquecendo, a chave são os oceanos", disse Abraham, de acordo com citação do jornal britânico The Guardian.

O aumento acentuado das temperaturas globais revelou que 2017 foi o mais quente para os oceanos da Terra "de longe", de acordo com o professor.

Apesar das pequenas flutuações de temperatura serem consideradas dentro das normas estatísticas, especialmente quando os ciclos meteorológicos naturais, como o El Niño / La Niña, do Oceano Pacífico, afetam os padrões climáticos globais, Abraham afirmou que "a tendência de longo prazo que se prolonga por muitas décadas provoca o aquecimento global".

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"A digital humana de gases de efeito estufa continua a impactar o sistema terrestre", observaram os pesquisadores do estudo, ressaltando que as consequências a longo prazo incluem não apenas o aumento do nível do mar, mas também a diminuição do oxigênio do oceano, o branqueamento dos recifes de corais e o derretimento do gelo marinho e prateleiras de gelo", citado por Phys.org.

"As conseqüências deste aquecimento ano após ano, após ano têm impactos reais sobre os seres humanos", observou Abraham.

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