'Rota da Seda Polar'? China revela novo plano de comércio internacional

As autoridades chinesas emitiram nesta sexta-feira (26) um 'documento branco' descrevendo os planos de Pequim para a criação da Rota da Seda Polar.
Sputnik

Um documento branco é utilizado por governos para indicar avaliações para problemas com planos de possíveis soluções. 

A Rota da Seda Polar seria uma rota comercial na região ártica dentro da iniciativa da chamada Nova Rota da Seda.

"Como um membro importante da comunidade internacional, a China desempenha um papel essencial no desenvolvimento de normas internacionais ligadas à atividade na região do Ártico. A iniciativa Nova Rota da Seda é um importante projeto de cooperação proposto pela China que deve proporcionar oportunidades aos lados interessados na criação da Rota da Seda Polar, assim como no desenvolvimento econômico e social sustentável da região do Ártico", diz o documento.

O documento descreve como a China, que tem status de observador no Conselho do Ártico, busca cooperar com outros países no que diz respeito ao desenvolvimento da região e de seus próprios objetivos, levando em consideração os interesses da comunidade global.

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Pequim sublinhou que as mudanças climáticas proporcionam oportunidades únicas para o desenvolvimento de uma nova rota comercial na região, e os lados interessados devem se envolver no desenvolvimento da região ártica.

Em 2013, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou o lançamento da estratégia Nova Rota da Seda destinada ao desenvolvimento de infraestrutura e fortalecimento de laços entre os países euro-asiáticos. A política se concentra em dois grandes projetos: o Cinturão Econômico da Rota Seda (SREB, na sigla em inglês) e a Rota da Seda Marítima do século XXI.

A Rota da Seda Polar é de particular interesse para a China, pois permite ao país enviar mercadorias para a Europa mais rapidamente do que através do Canal de Suez, no Egito. O transporte através da rota do Ártico pode fazer os navios chineses economizarem em torno de 30 dias.

O documento completo foi publicado pela agência estatal chinesa Xinhua News.

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