Será que a Estação Espacial Internacional se afundaria no Pacífico em 2024?

Na sequência da submersão da Estação Espacial Internacional, sobre a Terra podem cair cerca de 120 toneladas de destroços não queimados, que cairiam em regiões fora das rotas de navegação do oceano Pacífico, comunicou nesta quarta-feira (24) o vice-chefe do Departamento de Tecnologias Balísticas da empresa Energia, Rafail Murtazin.
Sputnik

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A exploração da EEI, cujo primeiro módulo foi enviado à órbita em 1998, vai continuar ao menos até 2024.

"A massa da Mir [estação orbital russa que afundou em 2001] era de 130 toneladas, enquanto a da EEI é de 420-450 toneladas. Quando estávamos nos ocupando do problema de submersão da Mir, avaliamos que cerca de 40 toneladas de destroços entre 50 gramas e 100 quilos de peso atingiriam a Terra… Em qualquer caso, 450 toneladas, mesmo se tomarmos um terço disso, são cerca de 100-120 toneladas [que poderiam passar pelas camadas espessas da atmosfera]", explicou.

De acordo com o especialista, ao longo da toda a trajetória de descida da EEI, que voa à altura de 400 km, será possível indicar vários pontos: assim, à altura de 333 km os astronautas deverão deixar a espaçonave, enquanto a 279 km a EEI atingirá o chamado ponto de não retorno, após o qual já será impossível controlar o movimento de redução natural da órbita.

Murtazin explicou que os destroços vão cair nas áreas fora das rotas de navegação do Pacífico e se espalharão por cerca de 6 mil km. Vale ressaltar que a alturas diferentes a EEI vai perder elementos diferentes. A 110 km, a EEI vai libertar os painéis de baterias solares e radiadores, a 105 a EEI vai se separar em módulos e a 70-75 eles próprios vão se destruir.

Segundo ele, para isso seriam necessários de 4.250 até 7.450 quilos de combustível.

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