Para analista, só terroristas poderiam permitir instalação de bases dos EUA na Síria

A Rússia e os EUA estão travando "corrida de bases militares" na Síria, escrevem mídias ocidentais. O analista militar Aleksandr Perendzhiev, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, explica por que não se pode comparar a presença das tropas russas à das norte-americanas.
Sputnik

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A Rússia e os EUA procuram aumentar presença na Síria por ela se encontrar em uma posição geoestratégica muito importante, escrevem mídias ocidentais.

Os EUA têm uma base militar em Tabqa e estão construindo mais uma em Al-Tanf. Por sua vez, a Rússia conta com duas bases militares na Síria, em Hmeymim e Tartus, ambas receberam autorização das autoridades do país, diferentemente das norte-americanas.

O analista militar, Aleksandr Perendzhiev, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, lembrou que instalação de tropas estrangeiras em qualquer país pode ser realizada somente depois de autorização da ONU ou das autoridades do país.

"Os EUA podem acreditar que Damasco não seja poder oficial, como se houvesse outro governo. Por exemplo, o que estava em Raqqa? Ou seja, podem ter em vista que o Daesh [organização terrorista proibida na Rússia] lhes permitiu instalar suas bases na Síria, pois Damasco oficial não lhes deu tal autorização", nota o analista.

Segundo ele, ao declarar possível legitimidade de sua presença na Síria, e antes no Iraque, os EUA nem se esforçam para apresentar argumentos plausíveis.

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"As ilusões dos EUA sempre são tão pouco convincentes que é como se eles estivessem enganando ao apresentar seus argumentos: 'desculpa, entendemos e fazemos assim por acreditarmos ser o melhor para nós'."

De acordo com ele, de fato, está claro que eles estão atuando ilegalmente, e suas ações não têm nada a ver com o direito internacional. Perendzhiev conclui que os argumentos norte-americanos são endereçados exclusivamente para o público ocidental.

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