Washington está cada vez mais apavorado com avanço chinês no espaço

O crescimento dos investimentos chineses na produção e pesquisas relacionadas com a tecnologia espacial não pode ficar sem resposta por parte das autoridades estadunidenses, afirmaram vários congressistas e especialistas durante uma reunião do Comitê para as Forças Armadas da Câmara dos Representantes dos EUA.
Sputnik

Deste modo, o congressista Doug Lamborn afirmou que o ramo de satélites chinês está crescendo a "ritmos temíveis", sendo que ao longo dos últimos 2 anos as empresas do país produziram 40 aparelhos espaciais, comunica o portal Space News.

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De acordo com o analista do Centro de Estudos Asiáticos, Dean Cheng, Pequim está ocupando ativamente o nicho de satélites baratos. Em resultado disso, tais países como a Nigéria, a Bolívia ou a Venezuela podem comprar os produtos chineses a preços baixos, preços que nenhum outro produtor pode propor. Isto, por sua vez, ameaça as posições da empresa norte-americana Boeing no mercado internacional de comunicações por satélite, acredita o especialista.

Ademais, Cheng frisa que antigamente a China se focava na compra legal e ilegal de tecnologias, enquanto hoje em dia Pequim está investindo ativamente em suas próprias pesquisas. Isto, na opinião do especialista, não só permitirá ao país diminuir seu atraso em relação aos concorrentes ocidentais, mas também oferecerá uma oportunidade para "definir o tom da corrida tecnológica".

Ao mesmo tempo, a congressista Elise Stefanik destacou que hoje em dia ainda não se pode dizer que o domínio tecnológico da China está decidido. Entretanto, para ela, os avanços de Pequim exigem um aumento das despesas militares por parte dos EUA.

Mais cedo, foi comunicado que, até 2020, a China planeja concluir o seu sistema de navegação global Beidou-3, constituído por 35 satélites, se tornando no 3º país, além da Rússia e EUA, a desfrutar de tal sistema. Em 2018, a China planeja lançar ao espaço mais de 10 satélites Beidou-3.

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