Notícias do Brasil

Polícia descarta sabotagem em acidente que matou ministro do STF relator da Lava Jato

A Polícia Federal descartou a hipótese de sabotagem na queda do avião do então ministro do STF Teori Zavaski há quase um ano. Perícia realizada pelo Grupo de Bombas e Explosivos da PF não encontrou sinais de produtos químicos, explosão ou incêndio interno.
Sputnik

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, os peritos também não encontraram indícios de deformação na fuselagem que indicassem alguma explosão dentro da aeronave.

Delegado ligado à investigação da morte de Teori Zavascki é assassinado
Teori morreu em 19 de janeiro do ano passado, a dias de protocolar o lote de delações da Odebrecht que comprometiam boa parte da classe política nacional brasileira. O ministro viajava a passeio durante recesso do Supremo quando o avião em que estava caiu no mar próximo à pista de pouso de Paraty, no Rio de Janeiro.

À época, a possibilidade de "queima de arquivo" foi aventada pelo próprio filho de Teori, Francisco Zavascki. Em um longo texto no Facebook após o acidente, Francisco questionava: "Derrubaram a Dilma e assumiu o Temer. Do que eles são capazes? Será que só pagar o silêncio alheio ou derrubar avião também está valendo?". O post foi apagado, mas rapidamente viralizou nas redes sociais.

Teoria da conspiração? Redes sociais não engolem versão de 'acidente' sobre morte de Teori
Nesta semana, ele voltou a dar entrevista ao UOL e a dias do aniversário de morte do pai, voltou a afirmar que não descartava a possibilidade de homicídio.

"Acho que se justificam as ilações de que também possa ter havido homicídio, já que eram tantas as coincidências e já que o momento era tão propício…", afirmou.

Teori Zavascki foi substituído no STF pelo ministro Alexandre de Moraes, que antes ocupava o comando do Ministério da Justiça da gestão Temer e foi secretário de Estado de Segurança Pública de São Paulo durante o governo de Geraldo Alkimin.

Comentar