Daesh declara guerra ao Hamas por não ter defendido Jerusalém de Trump e Israel

O célula do Daesh no Egito pediu aos seus militantes, em um novo vídeo de uma execução, para iniciar uma guerra contra o Hamas por não ter defendido Jerusalém após o reconhecimento dos EUA da cidade como a capital de Israel.
Sputnik

O vídeo de 22 minutos, supostamente divulgado por uma afiliada do Daesh na Península do Sinai, e publicado pelo grupo de monitoramento jihadista SITE, começa com filmagens do anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, em 6 de dezembro, sobre Jerusalém.

A filmagem do grupo terrorista, inicialmente lançada na última quarta-feira, culminou com a execução de um ex-membro do Daesh que aparecia de joelhos e vestido com um macacão laranja.

A vítima no vídeo, conhecida como Musa Abu Zamat, foi acusada pelos terroristas por contrabandear armas para a ala militar do Hamas do Egito.

Um pregador do Daesh, chamado Abu Kazem al-Maqdisi, originalmente ele próprio de Gaza, convida os seguidores do grupo jihadista a atacar locais do Hamas e tribunais da Faixa de Gaza.

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O Hamas também é considerado culpado por sua cooperação com os países ocidentais e a luta contra judeus somente em Israel. Mais tarde, a vítima é executada com um tiro na cabeça. O terrorista que executou Zamat foi identificado como Muhammad al-Dajani, ex-membro do ramo militar do Hamas em Gaza.

O Hamas, a autoridade governamental de fato da Faixa de Gaza, pediu uma nova Intifada – ou insurreição – contra Israel na sequência do anúncio de Trump.

A agitação para uma nova revolta provocou protestos em massa, nos quais as forças de segurança israelenses usaram munições ao vivo, balas de borracha e gás lacrimogêneo para acabar com a agitação maciça.

Na quinta-feira, o porta-voz do Hamas, Salah Bardawil, criticou o vídeo do Daesh como "uma produção sionista na qual as ferramentas árabes participam para distorcer a resistência".

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