Autoridades iranianas ameaçam punir severamente manifestantes detidos

O chefe do Tribunal Revolucionário do Irã declarou que aqueles que continuarem participando dos protestos no país, mesmo depois de três dias de início, enfrentarão as punições mais severas.
Sputnik

Segundo Hojjatoleslam Mousa Qazanfarabadi, os que continuam participando dos protestos mesmo depois de três dias de início, conscientemente saem às ruas optando por violência, apesar das ações em questão serem completamente proibidas pelo governo.

Diariamente, os participantes dos protestos enfrentarão as punições mais severas.

"Eles serão considerados não como protestantes, mas como rebeldes que tentam minar o Estado", informa agência Tasnim.

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Qazanfarabadi acrescentou que os detidos, que chefiavam protestos e tinham ligações com serviços de inteligência estrangeiros, serão processados sem dúvida alguma.

Anteriormente, surgiram informações sobre detenção de cerca de 450 pessoas nos últimos três dias em Teerã. As forças de segurança iranianas detiveram alguns responsáveis pelos protestos.

No dia 28 de dezembro, grandes cidades iranianas viraram palco de protestos em massa devido às dificuldades econômicas no país. Segundo vários dados, cerca de 20 pessoas já morreram durante manifestações. O presidente do país, Hassan Rouhani, afirma que protestos são provocados tanto por problemas internos quanto por interferências de outros países.

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