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Rússia pede a parceiros que se abstenham de participar de conferência suíça sobre a Ucrânia

© SputnikMilitares russos do 2º Corpo de Exército do Grupo de Batalha Sul efetuam disparo com arma de artilharia durante treinamento de combate na zona de operações especiais, em meio à operação militar russa na Ucrânia. Rússia, 31 de março de 2024
Militares russos do 2º Corpo de Exército do Grupo de Batalha Sul efetuam disparo com arma de artilharia durante treinamento de combate na zona de operações especiais, em meio à operação militar russa na Ucrânia. Rússia, 31 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2024
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Mais de 100 países foram convidados a participar da cúpula na Suíça que pretende discutir a paz entre a Rússia e a Ucrânia. Porém o Kremlin já deixou claro que não pretende participar da iniciativa, já que considera o evento um projeto dos "democratas norte-americanos", principais financiadores do governo de Vladimir Zelensky.
A Rússia solicitou nesta quinta-feira (2) aos parceiros globais que se abstenham de participar da conferência de paz sobre a Ucrânia, que ocorrerá em meados de junho, na Suíça, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores do país.

"Convidamos nossos parceiros […] a ficarem atentos e a se absterem de participar desses fóruns para não serem arrastados para outras provocações antirrussas de Kiev e do Ocidente, cujo objetivo não é alcançar a paz, mas continuar a confrontação com a Rússia", disse a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova.

A Suíça já manifestou inclusive o interesse de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe do encontro. De acordo com o Itamaraty, durante agenda do chanceler Mauro Vieira na Suíça, Berna manifestou sua expectativa de poder contar com o Brasil na conferência.
A cúpula, que vai acontecer entre os dias 15 e 16 de junho, em Lucerna, deve contar com a participação de diversos chefes de Estado, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Mais de 100 países estão sendo convidados para o evento, e antes mesmo de receber o convite oficial, o alto representante da diplomacia brasileira sinalizou que Brasília só aceita participar do debate com a presença da Rússia.
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O evento foi um pedido do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, aos membros do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e a países como China e Índia.
Brasil e China, que são parceiros da Rússia no BRICS, já pontuaram que o país deve participar de qualquer iniciativa internacional que debata a paz, já que consideram não ser possível debater o conflito entre dois atores sem a participação de um deles.
Moscou já reiterou inúmeras vezes que não é contra as negociações de paz, mas não vai participar dos debates na Suíça porque não considera Berna um ator neutro. O país da União Europeia aderiu às sanções ocidentais contra a Rússia, o que descredibiliza o seu papel como mediador do conflito.
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