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Irã convoca países do BRICS a condenar ações de Israel em Gaza

© AP Photo / Vahid SalemiBandeira do Irã com torre de telecomunicações de Teerã ao fundo
Bandeira do Irã com torre de telecomunicações de Teerã ao fundo - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2024
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O chanceler iraniano Ali Bagheri Kani pede apoio aos países do grupo à denúncia da África do Sul contra Israel por genocídio na Faixa de Gaza.
O Irã fez um apelo aos países do BRICS para que tomem medidas, a fim de cessar os crimes cometidos por Israel na Faixa de Gaza, instando-os a enviar ajuda humanitária ao enclave e a apoiar a denúncia de genocídio apresentada pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ). A informação foi veiculada pela agência de notícias iraniana Tasnim.

"O papel desempenhado por países e organizações internacionais — em relação à crise do regime israelense e à posição que adotam a esse respeito — é importante e ficará registrado na história. Portanto, os membros do BRICS devem mostrar a sua vontade política e atuação para cessar totalmente os ataques a civis e a infraestruturas civis na Faixa de Gaza", disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Bagheri Kani em uma viagem a Moscou.

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Bagheri Kani exortou os países do grupo a enviar para a Faixa de Gaza itens de ajuda humanitária como água, alimentos, equipamentos médicos e medicamentos e a apoiar a completa retirada das forças de ocupação israelense e a reconstrução do enclave.
"Neste momento, nosso foco é alcançar a suspensão imediata e permanente dos ataques do regime sionista, a fim de reduzir o desastre humanitário na Faixa de Gaza, expandir o envio de ajuda humanitária internacional a Gaza e fornecer apoio firme às atividades de organizações humanitárias [no enclave], especialmente as ações da UNRWA [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio]."
A UNRWA foi alvo de congelamentos de financiamentos em série, anunciados por diversos países, após acusações feitas pelo governo israelense de que seus funcionários tiveram envolvimento no ataque do grupo palestino Hamas contra Israel no dia 7 de outubro.
O chanceler sublinhou que "apenas tomar uma posição e fazer uma declaração não é suficiente", e disse que "medidas operacionais eficazes e decisivas devem ser colocadas na agenda para que o regime sionista cumpra os desejos da comunidade internacional".
Ele também agradeceu à África do Sul por levar o caso à CIJ e exortou os países do BRICS a endossar a ação contra Israel.
"A experiência dos últimos 200 dias de crime e agressão por parte do regime sionista mostrou que a nação palestina não pode ser destruída e o povo de Gaza provou que é a criança palestina que vence a bomba israelense."
O chanceler também abordou o ataque israelense ao Consulado do Irã na Síria, classificando a ação como "um crime ilegal sem precedentes" e afirmando que o Irã "reservou o direito de defesa legítima e o regime ocupante recebeu a resposta ao seu crime em Damasco, nos territórios palestinos ocupados".
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