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Orbán não duvida que suposto plano da UE para minar economia húngara seja real: 'São capazes disso'

© AP Photo / Denes ErdosViktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, durante votação sobre a candidatura da Finlândia para ingressar na OTAN, no parlamento em Budapeste, Hungria, 27 de março de 2023
Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, durante votação sobre a candidatura da Finlândia para ingressar na OTAN, no parlamento em Budapeste, Hungria, 27 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.01.2024
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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse nesta terça-feira (30) que não tem dúvidas de que a União Europeia (UE) é capaz de minar a economia do país e que esta decisão pode levar a um "Armagedom".
De acordo com o Financial Times (FT), a UE ameaçou perturbar a economia da Hungria caso Budapeste vetasse a ajuda do bloco à Ucrânia durante a cúpula na próxima quinta-feira (1º).
"Então o Armagedom teria chegado à Hungria. Isto é o que está escrito no documento publicado pelo Financial Times", disse Orbán, acrescentando que não tem dúvidas de que o documento é real.
Em um documento elaborado por responsáveis da UE e visto pelo FT, Bruxelas delineou uma estratégia para visar explicitamente as fraquezas econômicas da Hungria, pôr em perigo a sua moeda e provocar um colapso na confiança dos investidores, em uma tentativa de prejudicar "o emprego e o crescimento" caso Budapeste se recusasse a levantar seu veto de ajuda a Kiev.
O primeiro-ministro acrescentou que os responsáveis do bloco europeu "são capazes disso".
O premiê afirmou ainda que está pronto para tomar uma decisão conjunta com os outros 26 países da UE sobre o financiamento da Ucrânia na cúpula de 1º de fevereiro, se tiver garantias de que o montante precisará ser aprovado todos os anos por unanimidade.
"Decidimos fazer uma proposta de compromisso: ok, não concordamos em alterar o orçamento. Não concordamos que € 50 bilhões [cerca de R$ 268,2 bilhões] devam ser dados [à Ucrânia], é uma quantia enorme [...] Mas tudo bem, a Hungria está disposta a participar na decisão dos 27 Estados se for garantido que decidiremos todos os anos se continuaremos a enviar este dinheiro ou não. E esta decisão anual deve ter a mesma base jurídica de hoje: deve ser unânime", disse Orbán em entrevista à revista de notícias Le Point.
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