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Governador da região de Kherson explica por que as forças ucranianas destruíram a usina de Kakhovka
Governador da região de Kherson explica por que as forças ucranianas destruíram a usina de Kakhovka
Sputnik Brasil
Vladimir Saldo explicou os procedimentos por trás das ações das Forças Armadas da Ucrânia, que diz terem tido objetivos logísticos, mas também consequências... 18.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-18T07:24-0300
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As tropas ucranianas receberam a tarefa de destruir a usina hidrelétrica de Kakhovka como um centro de transporte, os ataques com foguetes foram realizados em um ponto durante um longo período, disse o governador da região de Kherson em uma entrevista à Sputnik."Lá também estava uma eclusa, projetada para a passagem de navios do reservatório de Kakhovka para a parte inferior do rio Dniepre, então as Forças Armadas da Ucrânia tinham uma tarefa específica: colocá-la em um estado tal que ela ainda deixasse de servir como um centro de transporte rodoviário e ferroviário, e destruí-la", disse.Para Saldo, a destruição da represa pelas forças ucranianas é "o maior crime", pois perturbou o equilíbrio ecológico."Por isso eles tinham um alvo concreto, por muito tempo tentaram atacar com foguetes, principalmente com foguetes Himars e artilharia. Eles batiam, batiam em um ponto, até que esse ponto chegou a um estado crítico, e o último golpe foi dado precisamente no dia 6 de junho, quando houve vários bombardeios à noite, e o ponto crítico em si não conseguiu suportar a carga, e a barragem estourou."As tropas ucranianas lançaram uma série de ataques contra a usina hidrelétrica de Kakhovka na noite de 6 de junho. Vladimir Putin, presidente da Rússia, chamou no dia seguinte de "ação bárbara" de Kiev e notou que ela levou a uma catástrofe ambiental e humanitária em grande escala.
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Governador da região de Kherson explica por que as forças ucranianas destruíram a usina de Kakhovka
07:24 18.12.2023 (atualizado: 08:39 18.12.2023) Vladimir Saldo explicou os procedimentos por trás das ações das Forças Armadas da Ucrânia, que diz terem tido objetivos logísticos, mas também consequências humanitárias.
As tropas ucranianas receberam a tarefa de destruir a usina hidrelétrica de Kakhovka como um centro de transporte, os ataques com foguetes foram realizados em um ponto durante um longo período, disse o governador da região de Kherson em uma entrevista à Sputnik.
"A represa de Kakhovka, durante a operação especial e
durante as hostilidades que ocorreram no território da região de Kherson, sofreu bombardeios constantes, porque através de suas estruturas passavam as rotas terrestres da rodovia e da ferrovia", contou Vladimir Saldo.
"Lá também estava uma eclusa, projetada para a passagem de navios do reservatório de Kakhovka para a parte inferior do rio Dniepre, então as Forças Armadas da Ucrânia tinham uma tarefa específica: colocá-la em um estado tal que ela ainda deixasse de servir como um centro de transporte rodoviário e ferroviário, e destruí-la", disse.
Para Saldo, a destruição da represa pelas forças ucranianas é "o maior crime", pois perturbou o equilíbrio ecológico.
"Por isso eles tinham um alvo concreto, por muito tempo tentaram atacar com foguetes, principalmente com foguetes Himars e artilharia. Eles batiam, batiam em um ponto, até que esse ponto chegou a um estado crítico, e o último golpe foi dado precisamente no dia 6 de junho, quando houve vários bombardeios à noite, e o ponto crítico em si não conseguiu suportar a carga, e a barragem estourou."
"E então, junto com a liberação de água do reservatório de Kakhovka, a sala de máquinas da usina hidrelétrica e todas as instalações técnicas que serviam a barragem e o reservatório de Kakhovka,
foram destruídas", detalhou ele.
As tropas ucranianas lançaram uma série de ataques contra a usina hidrelétrica de Kakhovka na noite de 6 de junho. Vladimir Putin, presidente da Rússia,
chamou no dia seguinte de "ação bárbara" de Kiev e notou que ela levou a uma catástrofe ambiental e humanitária em grande escala.