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Se Israel entrar em Gaza, morrerão entre 10 mil e 15 mil palestinos, diz premiê da Palestina

© AFP 2023 / Belal AlsabbaghPrédios destruídos na cidade de Al-Zahra, Faixa de Gaza, em 20 de outubro de 2023, após bombardeio israelense durante a noite, em meio aos combates contínuos entre Israel e o grupo palestino Hamas
Prédios destruídos na cidade de Al-Zahra, Faixa de Gaza, em 20 de outubro de 2023, após bombardeio israelense durante a noite, em meio aos combates contínuos entre Israel e o grupo palestino Hamas - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2023
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Primeiro-ministro palestino condenou ações militares de Israel e expôs consequências de uma eventual operação na Faixa de Gaza.
Mohammad Shtayyeh, primeiro-ministro palestino, acredita que se Israel entrar na Faixa de Gaza com uma operação terrestre, entre 10 mil e 15 mil palestinos morrerão.

"Se o Exército israelense entrar em Gaza com uma operação terrestre, esperamos que milhares, talvez de 10 mil a 15 mil palestinos a mais, morram. Por isso estamos mais do que preocupados", disse Shtayyeh, em declarações à emissora norte-americana CNN nesta sexta-feira (20).

"Apoiar Israel cegamente é uma licença para matar. Espero que os Estados Unidos não sigam nessa direção. Israel não está em perigo existencial. A Casa Branca e o presidente devem convocar as partes a se sentarem e trabalharem juntas por uma solução pacífica. Incentivar Israel a aniquilar os moradores de Gaza não trará uma solução", declarou Shtayyeh à CNN.
Iraquianos queimam bandeiras israelenses durante manifestação em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza. Bagdá, Iraque, 13 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2023
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Shtayyeh notou que matar crianças, mulheres idosas e destruir igrejas e mesquitas na Faixa de Gaza não é forma de agir contra o Hamas, mas "uma guerra contra os palestinos onde quer que eles estejam".

"É muito lamentável. Vou ser honesto com vocês e dizer que não acho que a atual liderança dos EUA tenha a vontade política de acabar com o conflito. […] É preciso haver um esforço coletivo internacional", apontou.

Desde 7 de outubro, quando o grupo Hamas atacou o território israelense e matou cerca de 1,4 mil civis, o número de vítimas fatais na Faixa de Gaza ultrapassou 3,8 mil, sendo 1,4 mil as mortes entre cidadãos israelenses.
Dezenas de milhares ficaram feridos de ambos os lados. O Hamas chegou a anunciar que tinha sob seu poder entre 200 e 250 prisioneiros na Faixa de Gaza.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) receberam autorização na quinta-feira (19) para atacar a Faixa de Gaza.
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