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Zelensky demite vice-ministros da Defesa em meio a escândalo de corrupção no ministério

© AP Photo / Yves HermanVladimir Zelensky em um discurso em Haia. Holanda, 4 de maio de 2023
Vladimir Zelensky em um discurso em Haia. Holanda, 4 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2023
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Demissão em massa ocorre às vésperas da viagem do presidente ucraniano aos EUA e visa demonstrar bom uso da verba enviada por Washington e aliados ocidentais a Kiev.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, demitiu, nesta segunda-feira (18), todos os vice-ministros da Defesa do país. A demissão em massa ocorre em meio a escândalos de corrupção envolvendo o ministério, cujo orçamento disparou durante o conflito com a Rússia.
A exoneração contemplou o segundo escalão da pasta, representado pelos vice-ministros Hanna Maliar, Vitaly Deyneha e Denis Sharapov. O secretário de Estado do Ministério da Defesa, Konstantin Vashchenko, também foi afastado.
A mudança na equipe ocorre duas semanas após a troca no comando da pasta. No início do mês, o então ministro da defesa, Aleksandr Reznikov, foi exonerado do cargo após virem à tona suspeitas de compra superfaturada de fardas militares, com valores até três vezes superiores ao custo original.
Segundo um artigo publicado pelo New York Times, a limpeza no ministério também coincide com a viagem de Zelensky aos Estados Unidos, onde participará da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
Ele também tem reuniões marcadas com o presidente dos EUA, Joe Biden, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
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Com a demissão em massa, Zelensky quer demonstrar às autoridades americanas e a outros líderes ocidentais que seu governo não está desperdiçando, seja por meio de corrupção ou má gestão, os bilhões de dólares enviados ao regime de Kiev por Washington e aliados europeus.
Desde o início do conflito com a Rússia, a Ucrânia vem recebendo grandes quantias dos EUA e de países da União Europeia. Os EUA já gastaram mais de US$ 100 bilhões (R$ 486,8 bilhões) em suporte ao regime de Kiev, somando equipamentos militares e ajuda econômica e humanitária.
O conflito na Ucrânia já custou mais aos EUA (em dólares ajustados pela inflação) do que a Guerra do Golfo, a Guerra Civil Americana, a Guerra Hispano-Americana, a Revolução Americana e a Guerra Revolucionária, a Guerra Mexicano-Americana e a Guerra de 1812. A crise ucraniana fica atrás apenas da Primeira e Segunda Guerras Mundiais e das guerras da Coreia, do Vietnã, do Iraque e do Afeganistão, cujos custos chegaram a centenas de bilhões ou mesmo trilhões de dólares.
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