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Kiev só imita desejo de paz no contexto da 'falta de passos práticos', diz chancelaria russa

© Sputnik / Vitaly BelousovPrédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 28 de março de 2023
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 28 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.09.2023
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Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, no âmbito do VIII Fórum Econômico do Oriente, relatou em entrevista à Sputnik sobre a reação de Moscou ao treinamento britânico de grupos subversivos ucranianos que prepararam ataques em território russo e sobre a crise ucraniana em geral.
Assim, de acordo com Zakharova, a Rússia realizará diligências junto do Reino Unido através de canais diplomáticos em conexão com a informação de que o Reino Unido participou na preparação de grupos de sabotagem ucranianos que planejaram ataques ao território da Rússia.
Ela relembrou que o acordo de grãos, foi suspenso há quase exatamente um ano precisamente por causa da sabotagem e dos ataques terroristas que foram realizados contra navios russos com a participação do Reino Unido.

"É por isso que chamamos isso de guerra híbrida contra o nosso país. É por isso que chamamos a Ucrânia apenas de instrumento, e não temos ilusões sobre isso", destacou ela.

Falando sobre a guerra híbrida, a representante oficial do MRE russo sublinhou que esse é o caminho principal da política do Ocidente, o caminho da destruição total.

"Este é o tipo de subversão, de fato, a atividade extremista terrorista e o patrocínio global não dissimulado e evidente do terrorismo e o patrocínio do regime terrorista de Kiev."

Ela também observou que eles (aliados da Ucrânia) vão ter o que merecem, também, e porque "este monstro que eles criaram e nutriram já está começando a mostrar-lhes os dentes, ele está começando a chantageá-los. E as declarações de Zelensky, citadas pelo [jornal] The Economist, testemunham isso".
Anteriormente, Zelensky, em uma entrevista ao The Economist, declarou que a redução da ajuda do Ocidente poderia causar uma reação imprevisível dos refugiados ucranianos na Europa.

Assim, Zakharova enfatizou que "eles [refugiados ucranianos] participarão ativamente na vida política interna dos países da União Europeia, prosseguindo a lógica tanto da chantagem como do impacto terrorista direcionado. É tudo o que o Ocidente lhes ensinou durante dez anos. E agora toda esta história mudou-se para a União Europeia".

Mas, segundo ela, o que é pior nessa situação é que agora os refugiados ucranianos ainda terão armas, que foram fornecidas por países ocidentais, principalmente da União Europeia, em violação de suas próprias obrigações de exportação sobre a movimentação de armas.

"Eles já as têm, porque elas têm inundado os mercados 'negros' todos esses 18 meses", acrescentou.

Referindo-se à possibilidade de revogar o decreto de Zelensky que proíbe negociações entre a Rússia e a Ucrânia, a representante oficial do MRE russo afirmou que eles inventarão tais frases casuísticas para dar a aparência de um desejo de paz no contexto da falta de passos práticos nessa direção.
Além disso, durante a entrevista Maria Zakharova comentou a situação sobre os jornalistas russos, incluindo jornalistas da Sputnik, que não foram autorizados na Índia a assistir à coletiva de imprensa do presidente francês Emmanuel Macron durante a cúpula do G20.
O Ministério das Relações Exteriores francês deveria ter mostrado sabedoria e se desculpado pela não admissão de jornalistas, incluindo da Sputnik, à coletiva de imprensa de Macron na Índia, recusar-se a fazê-lo é uma evidência de racismo, concluiu Zakharova.
 O presidente russo Vladimir Putin durante o VIII Fórum Econômico do Oriente - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2023
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