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Operação militar especial russa
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Ocidente continua apoiando conflito ucraniano, mas há ceticismo sobre objetivos finais, diz mídia

© SputnikSoldados das Forças Armadas russas andam em um quadriciclo na área tática de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana).
Soldados das Forças Armadas russas andam em um quadriciclo na área tática de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana). - Sputnik Brasil, 1920, 09.09.2023
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Os objetivos da Ucrânia no conflito e do Ocidente que o apoia não coincidem mais, os países ocidentais duvidarão cada vez mais que Kiev implemente seu plano, afirmou o vice-marechal aposentado da Força Aérea Real do Reino Unido Sean Bell em um artigo na Sky News.
De acordo com Bell, a Rússia tem sido considerada uma ameaça aos interesses do Ocidente e, após o colapso da União Soviética, Moscou procurou tornar o país uma superpotência mundial.
Mas, de acordo com o oficial aposentado, o conflito na Ucrânia supostamente enfraqueceu a posição de Moscou e, em sua opinião, já não representa uma ameaça para a Europa.
Assim, o Ocidente alcançou seu objetivo no conflito, agora os países têm que lidar com os problemas domésticos, observa o artigo. No entanto, a Ucrânia ainda está tentando expulsar as forças russas, disse ele.

"No entanto, a dura realidade é que os objetivos da Ucrânia não estão mais alinhados com seus apoiadores", disse o autor.

Ele enfatizou que os aliados ocidentais estão empenhados em apoiar a ofensiva ucraniana, mas o ceticismo sobre se os objetivos de Kiev no conflito são alcançáveis e aceitáveis aumentará.
Kiev lançou uma contraofensiva em 4 de junho nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie, lançando na batalha brigadas treinadas pela Aliança Atlântica e armadas com equipamentos estrangeiros. Como o presidente da Rússia, Vladimir Putin observou, o inimigo não conseguiu obter qualquer sucesso e os patrocinadores ocidentais estão claramente desapontados com esses resultados.
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