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Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos se preparam para se 'coroar no poder' e destronar EUA

© iStock.com / Chris worldBandeira da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos
Bandeira da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 23.08.2023
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Ricos em petróleo, os Estados do Golfo estão formando novas alianças na Ásia e redefinindo relacionamento com os EUA, afirmou o jornal Financial Times.
De acordo com o jornal, as duas superpotências do Golfo, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (EAU), estão na linha de frente para desbancarem os EUA e dominarem o mercado.
O jornal destaca que os dois maiores exportadores de petróleo do mundo deixaram claro que não aceitaram as demandas binárias norte-americanas e a política de "conosco ou contra nós".
A mídia também destaca que, em um momento em que o mundo está cheio de incertezas e riscos, as duas potências seguem firmando alianças e "aproveitando" as oportunidades do mercado, desafiando as relações tradicionais com o Ocidente.
O FT destacou o avanço dos países árabes, recordando que o sheik Mohamed bin Zayed Al Nahyan, dos EAU, há anos está tornando seu Estado em uma potência militar e elevando o "poder de fogo" financeiro do país, garantindo seu crescimento global.
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Por sua vez, o príncipe e primeiro-ministro saudita Mohammed bin Salman está investindo rapidamente centenas de bilhões de dólares em grandiosos planos de desenvolvimento para o seu país.
Apesar de serem concorrente nos negócios, os dois países estão "construindo" uma "ponte para todos", criando uma rede para os chamados amigos visando seus próprios interesses, moldando os padrões comerciais e resultados geopolíticos, demonstrando que não estão dispostos a seguirem as doutrinas americanas e que não dependem dos laços com os EUA.
A nova ordem mundial que está se formando no mundo é vista com bons olhos pelos dois países, que podem conquistar novas oportunidades, além de poderem se tornar polos do mundo multipolar emergente, destaca Emile Hokayem, diretor de segurança regional no Instituto Internacional para Estudos Estratégicos.
"Eles têm uma abordagem muito oportunista, flexível e transacional", destacou.
Em junho, o ministro de Investimento da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, elogiou os laços sino-árabes, sugerindo que Riad se torne "uma ponte que liga o mundo árabe à China", anunciando o lançamento de uma Rota da Seda moderna entre a China e os países árabes.
De acordo com Al-Falih, o mundo árabe precisa de investimentos chineses de valor agregado nesse estágio de desenvolvimento, e "a presidência da Arábia Saudita no Conselho da Liga Árabe neste ano a impulsiona a incorporar o interesse dos líderes do mundo árabe em fortalecer as relações com a China amigável e expandir seus sucessos políticos e diplomáticos para os campos econômico e de investimentos".
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