Submarino de propulsão nuclear dos EUA chega à Coreia do Sul ante tensões com Pyongyang (FOTO)

© AP Photo / Ministério da Defesa da Coreia do SulSubmarino de propulsão nuclear dos EUA USS Annapolis chega à Coreia do Sul, base naval na ilha Jeju, 24 de julho de 2023
Submarino de propulsão nuclear dos EUA USS Annapolis chega à Coreia do Sul, base naval na ilha Jeju, 24 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2023
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O submarino norte-americano USS Annapolis entrou nesta segunda-feira (24) na base naval da ilha Jeju, informou a Marinha sul-coreana.
O submarino chegou três dias após outro submersível de Washington ter abandonado o país, em um momento marcado por escalada de tensão regional e pela próxima celebração do 70º aniversário do fim da Guerra da Coreia (1950-1953).
O USS Annapolis visitou o porto para reabastecimento de suprimentos militares durante uma missão operacional, no quadro da coordenação reforçada entre Washington e Seul.
O que sabemos até agora:
- O USS Kentucky, um submarino de mísseis balísticos dos EUA, aportou em Busan, na Coreia do Sul, na terça-feira (18). É a primeira visita desde a década de 1980 de um submarino nuclear de mísseis balísticos (SSBN) dos EUA.
- Hoje, o USS Annapolis chegou à base naval em Jeju, Coreia do Sul
Com a visita do submarino, "as marinhas sul-coreana e norte-americana fortalecerão sua postura de defesa combinada e realizarão atividades de intercâmbio para comemorar o 70º aniversário da aliança Coreia do Sul-EUA", segundo o comunicado da entidade sul-coreana.
O envio do USS Annapolis para a península coreana veio poucos dias após o USS Kentucky com mísseis balísticos, da classe Ohio, partir do porto de Busan. Trata-se da primeira implantação na Coreia de um submarino estadunidense, capaz de lançar mísseis com ogivas nucleares, desde o início da década de 1980.
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Panorama internacional
Pyongyang vai reprimir tentativas dos EUA de usar armas nucleares na região
Na cúpula em abril, os líderes da Coreia do Sul e dos EUA assinaram a chamada Declaração de Washington, que prevê a criação do grupo consultivo sobre assuntos no domínio nuclear a fim de reforçar a dissuasão, bem como discutir o planejamento estratégico e as respostas a ameaças ao regime de não proliferação por parte da Coreia do Norte.
Os lados também confirmaram seu compromisso de aprofundar os laços na defesa conjunta, enquanto Seul conseguiu a promessa de Washington de implantar rapidamente "toda a força da aliança", incluindo armas atômicas, no caso de um ataque nuclear por Pyongyang.
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