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'Grande erro' pensar que a Ucrânia vencerá, diz embaixador da Rússia no Reino Unido

© AFP 2023 / Sergei SupinskyMulher idosa pinta cerca do lado de fora de sua casa com as cores da bandeira ucraniana na região de Kiev, Ucrânia, 19 de abril de 2023
Mulher idosa pinta cerca do lado de fora de sua casa com as cores da bandeira ucraniana na região de Kiev, Ucrânia, 19 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.05.2023
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Andrei Kelin deu uma entrevista à emissora britânica BBC. Ele advertiu que a Rússia tem muitos recursos no conflito, e que os países ocidentais estão escalando a situação com novos suprimentos de armas.
A Rússia nem sequer começou a "agir com muita seriedade" na Ucrânia, declarou Andrei Kelin, embaixador da Rússia no Reino Unido, em uma entrevista à emissora britânica BBC.
"É um grande erro idealista pensar que a Ucrânia prevalecerá. A Rússia é 16 vezes maior que a Ucrânia. Temos recursos enormes e ainda não começamos a agir com muita seriedade", disse ele em declarações divulgadas no sábado (28).
Enquanto o Reino Unido, os EUA e os outros aliados da OTAN continuam suprimindo a Ucrânia com armas para sustentar o regime do presidente Vladimir Zelensky, como os mísseis de cruzeiro Storm Shadow fornecidos pelo Reino Unido, eles correm o risco de trazer uma "nova dimensão" ao conflito, alertou o diplomata.
"Isso depende da escalada da guerra que está ocorrendo. Mais cedo ou mais tarde, essa escalada poderá ter uma nova dimensão que não precisamos e não queremos. Podemos fazer a paz amanhã, se o lado ucraniano estiver preparado para negociar, mas não [há] condições prévias para isso", apontou o enviado.
Soldado russo da tripulação de artilharia do sistema de foguetes de lançamento múltiplo de foguetes Uragan durante a operação militar especial russa na Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2023
Operação militar especial russa
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Kelin clarificou que, para entender a verdadeira natureza do regime escondido em Kiev, é preciso reconhecer que as autoridades ucranianas estão travando uma guerra contra os residentes de Donbass desde 2014.
"Nós queremos paz. Não queremos que a Ucrânia ameace a Rússia, isso é uma coisa, e em segundo lugar, que os russos na Ucrânia sejam tratados como todas as outras nações do mundo. Como um francês na Ucrânia [...] Estamos apenas defendendo as terras que estão sob controle e ajudando o povo russo por lá. Estamos reconstruindo o Donbass", disse Andrei Kelin.
"Se o fornecimento de armas for interrompido, ele será interrompido depois de amanhã. Por favor, parem com isso".
Em 2014, um golpe de Estado pró-ocidental expulsou do poder o recém-eleito presidente ucraniano Viktor Yanukovich. Em seguida começou um conflito na região de Donbass entre as forças de Kiev e as separatistas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, com crimes de guerra e perseguições de russófonos na região. Além disso, a região da Crimeia regressou à posse da Rússia.
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