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Meloni discutirá no G7 saída italiana da Nova Rota da Seda da China: 'Itália pertence ao Ocidente'

© AFP 2023 / John MacdougallA primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, faz seu discurso na abertura da 4ª Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo do Conselho da Europa, na sala de concertos Harpa em Reykjavik, Islândia, em 16 de maio de 2023
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, faz seu discurso na abertura da 4ª Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo do Conselho da Europa, na sala de concertos Harpa em Reykjavik, Islândia, em 16 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2023
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A Itália foi o único o único país do G7 a assinar a iniciativa da Nova Rota da Seda em 2019. O governo italiano disse que a possível saída do país do programa será feita "tendo em conta a reflexão mais ampla em curso com a OTAN, G7 e parceiros da UE sobre a relação com a China".
A reunião do G7 englobará diversos assuntos relacionados à China e à Rússia, e um deles será a intenção italiana de se retirar da iniciativa chinesa da Nova Rota da Seda, diz a Bloomberg.
De acordo com a mídia, a primeira-ministra, Giorgia Meloni, discutirá com aliados durante a cúpula a questão. O governo italiano terá que decidir se sai do acordo até 22 de dezembro ou o pacto será automaticamente renovado por cinco anos.
Roma assinou em 2019, sob a gestão de Giuseppe Conte, a entrada no programa chinês que financiou US$ 900 bilhões (R$ 4,4 bilhões) em projetos de infraestrutura globalmente. Na época, os Estados Unidos tentaram convencer o Estado italiano de que a adesão não era bom negócio, conforme noticiado.

"Embora uma decisão final não tenha sido tomada, não há dúvidas de que a Itália pertence estrategicamente ao Ocidente. O pacto claramente não é obrigatório", disse o subsecretário do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Giorgio Silli, acrescentando que a decisão será tomada "tendo em conta a reflexão mais ampla em curso com a OTAN, G7 e parceiros da UE sobre a relação com a China".

A Europa está recalibrando seu relacionamento com Pequim, procurando reduzir as dependências do país e, ao mesmo tempo, evitar uma dissociação severa que abalaria as economias ocidentais.

"Há claramente uma necessidade de a Europa trabalhar para reduzir o risco de algumas partes importantes e sensíveis de nosso relacionamento. Reduzir o risco, mas não dissociar", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no mês passado.

Recentemente, as contínuas relações estreitas entre Pequim e Moscou testaram ainda mais o relacionamento europeu com a China, afirma a mídia ocidental.
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