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Especialistas: produção de energia da Rússia não pode ser pausada mesmo sem tecnologias ocidentais

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Linhas de energia (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 15.05.2023
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A Rússia é independente na produção de energia, sendo impossível parar a produção de eletricidade ou a mineração, mesmo sem acesso às tecnologias ocidentais, e novas sanções contra a Rússia podem afetar as exportações de petróleo e gás, acreditam especialistas entrevistados pela Sputnik.
Anteriormente, na segunda-feira (15), a agência Reuters declarou que os líderes do grupo dos sete (G7) estão planejando apertar as sanções contra Moscou na cúpula desta semana no Japão, tendo as novas medidas também como objetivo "minar a futura produção de energia na Rússia".

"Em termos de produção de energia, e isso diz respeito a energia em um sentido amplo, não apenas eletricidade, mas também, por exemplo, mineração - petróleo e gás como portadores de energia, a Rússia é bastante independente", disse Ilia Kalenkov, diretor-geral da Engenharia Elétrica Europeia.

Claro, ele acrescentou, há uma série de tecnologias ocidentais que permite produzir mais, mais eficientemente. Mas aqui, de acordo com o especialista, a base tecnológica russa está se desenvolvendo muito rapidamente.

"Mesmo supondo que tudo permanecerá como está e não haverá acesso a tecnologia, é simplesmente impossível parar a produção de eletricidade ou a mineração na Rússia", observou Kalenkov.

As novas sanções do G7 contra a indústria de energia russa podem afetar a exportação de petróleo e gás natural, de acordo com Aleksandr Amiragyan, chefe do Departamento de Economia das Indústrias de Energia do Centro de Desenvolvimento Estratégico.
Da parte do petróleo, ele disse que seria possível esclarecer as condições e consequências da não aplicação das atuais restrições aos preços do petróleo e dos produtos petrolíferos russos, especialmente para os intermediários de países terceiros. Os incentivos para reduzir a oferta de gasodutos da Rússia para a Europa Oriental o mais rapidamente possível também poderiam ser discutidos.

"Em termos de gás, atualmente não há restrições de sanções, mas no futuro o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) da Rússia para os países ocidentais pode estar em risco. Agora, a situação no mercado de gás na Europa se estabilizou comparativamente, o que permite discutir possíveis restrições para o fornecimento de gás russo", acrescentou especialista.

Ao mesmo tempo, o especialista sublinhou que os países da UE provavelmente se oporão a tal medida "para evitar a desestabilização do mercado e o aumento dos preços", mas essa iniciativa pode ser promovida pelos Estados Unidos.
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