Militares chineses 'testam com sucesso artilharia de longo alcance movida a IA', diz mídia
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Os militares chineses testaram com sucesso a artilharia de longo alcance alimentada por inteligência artificial (IA), esperando maior precisão de tiro e custos de guerra reduzidos, informou um jornal de Hong Kong nesta segunda-feira (17), citando uma equipe de cientistas que trabalha na tecnologia para os militares da China.
Numerosos testes conduzidos pelos especialistas chineses em julho de 2022 determinaram que a artilharia movida a IA guiada por laser poderia atingir alvos de tamanho humano a uma distância de 16 quilômetros, superando as expectativas dos especialistas, afirma matéria do South China Morning Post, acrescentando que a tecnologia reduziria potencialmente os custos de guerra.
A artilharia tradicional tem uma margem de erro de cerca de 100 metros, com os sistemas de artilharia modernos também limitados em sua precisão, pois exigem vários parâmetros em tempo real, como vento e temperatura do ar, que precisam ser levados em consideração durante o disparo, disse o jornal. Os sistemas de IA aceleram os cálculos necessários, levando a uma melhor precisão, acrescentou.
A China e os Estados Unidos estão competindo atualmente no desenvolvimento de "artilharia inteligente" para reduzir os custos da guerra com foco na produção de mais projéteis de artilharia em vez de mísseis muito mais caros, segundo o relatório.
No final de março, proeminentes cientistas da computação e empreendedores de tecnologia, incluindo Elon Musk e o cofundador da Apple, Steve Wozniak, assinaram uma carta aberta pedindo uma pausa imediata no treinamento de sistemas de IA por pelo menos seis meses para criar normas que regulem o desenvolvimento e o uso de modernas tecnologias de IA. A carta foi publicada quando a empolgação e a ansiedade começaram a crescer entre o público em relação ao aumento das capacidades de IA, demonstradas pelo ChatGPT e outros chatbots de inteligência artificial.
