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Desejo dos franceses de ajudar a Ucrânia é cada vez menor, diz líder dos Coletes Amarelos

© AFP 2023 / Arnaud FinistreManifestantes durante protestos e greves contra a reforma do sistema providenciário do governo do presidente francês Emmanuel Macron, em Dijon, França, 23 de março de 2023
Manifestantes durante protestos e greves contra a reforma do sistema providenciário do governo do presidente francês Emmanuel Macron, em Dijon, França, 23 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 07.04.2023
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Os franceses são cada vez menos a favor de apoiar a Ucrânia, à medida que a França enfrenta uma grave crise econômica e uma forte alta de preços, disse Thierry-Paul Valet, fundador dos Coletes Amarelos, à Sputnik.

"No início da guerra na Ucrânia, houve aqui uma grande solidariedade com os refugiados ucranianos, especialmente mulheres e crianças... Mas, um ano depois, estamos em uma crise econômica muito grave. As pessoas na França não entendem mais porque estamos dando tantos milhões de euros à Ucrânia, enquanto eles são obrigados a fazer esforços para lidar com a vida cotidiana", disse um dos coordenadores dos Coletes Amarelos.

Segundo ele, os franceses estão vendo os preços do pão dispararem e as padarias na França não conseguem lidar com a crise.
Em suas palavras, as pessoas não entendem mais isso. Por um lado, há centenas de milhões de euros que estão fluindo, por outro, há dinheiro que as autoridades estão exigindo do povo em vez de tributar os cidadãos mais ricos e os dividendos das grandes empresas.
"Portanto, há um aumento das atitudes populistas por causa de um mal-entendido crescente. A guerra na Ucrânia e a ajuda à Ucrânia causam cada vez mais desaprovação", disse o ativista.
Anteriormente, uma pesquisa do IFOP, encomendada pela mídia francesa Le Journal du Dimanche, revelou que o índice de aprovação do presidente francês Emmanuel Macron caiu para 28%, um nível inédito desde os protestos dos Coletes Amarelos em 2019.
O projeto de reforma previdenciária causou uma reação maciça na sociedade francesa. Já houve sete greves gerais e centenas de manifestações na França nos últimos dois meses, com mais de um milhão de participantes. Durante os protestos, muitas vezes ocorreram confrontos entre a polícia e os manifestantes.
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