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Legislador húngaro diz que ajuda letal torna UE e nações da OTAN parte do conflito na Ucrânia

© AFP 2023 / SERGEI SUPINSKY Militares ucranianos caminham em frente a carros blindados em Kiev durante uma cerimônia de boas-vindas da primeira entrega de ajuda não letal por avião dos EUA, incluindo 10 veículos Humvee, 25 de março de 2015
Militares ucranianos caminham em frente a carros blindados em Kiev durante uma cerimônia de boas-vindas da primeira entrega de ajuda não letal por avião dos EUA, incluindo 10 veículos Humvee, 25 de março de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2023
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O fornecimento de assistência militar letal a Kiev torna alguns países da UE e da OTAN partes do conflito na Ucrânia, mesmo que não estejam diretamente envolvidos nas hostilidades, disse o presidente do parlamento húngaro, Laszlo Kover, neste domingo (5).
"Os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] e da União Europeia [UE] já enviaram quase US$ 60 bilhões [cerca de R$ 312 bilhões] em ajuda militar letal para a Ucrânia, uma das partes em conflito. Isso significa que Estados-membros separados da UE e da OTAN são participantes desta guerra, embora ainda não estejam lutando", disse Kover à emissora húngara HirTV.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, alertou no mês passado que a UE poderia entrar "como sonâmbula" em um conflito armado com a Rússia enviando armas cada vez mais letais para a Ucrânia. Ele argumentou que uma solução negociada era necessária para evitar mais baixas.
Na última sexta-feira, Orbán argumentou que as nações ocidentais precisam demonstrar um verdadeiro desejo e vontade de paz se quiserem que ela seja alcançada na Ucrânia. "Essa vontade é o que falta hoje, pelo menos no Ocidente", enfatizou.

Posição húngara sobre Finlândia e Suécia

Ainda de acordo com Kover, os legisladores húngaros vão à Finlândia e à Suécia para negociações de 7 a 8 de março, enquanto os ministros da Defesa do bloco europeu e o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, planejam discutir as propostas dos nórdicos para ingressar na aliança, em Estocolmo na próxima semana.
Peter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores da Hungria, durante reunião de chanceleres dos Estados-membros da OTAN, em Bucareste, Romênia, 30 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2023
Panorama internacional
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"Concordamos por meio de canais diplomáticos que nossa delegação será recebida na terça e quarta-feira pelos presidentes parlamentares finlandeses e suecos, o Grande Comitê da Finlândia, o Comitê de Relações Exteriores da Suécia e os ministros das Relações Exteriores dos dois países", disse Kover à emissora.
O plano da Finlândia e da Suécia de aderir à Aliança Atlântica foi posto em dúvida devido às objeções da Turquia à adesão da Suécia. A Hungria juntou-se à Turquia como os únicos países-membros da OTAN que não ratificaram os pedidos. Kover disse à emissora que ambas as nações escandinavas "insultaram" a Hungria por anos e pressionaram a UE para negar o financiamento do orçamento do país.
O parlamento húngaro inicialmente planejava decidir sobre as propostas de adesão da Suécia e da Finlândia na próxima semana (6), mas a votação foi adiada por duas semanas. A presidente húngara, Katalin Novak, sugeriu durante uma viagem a Praga nesta semana que o processo de ratificação poderia ser adiado até maio.
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