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Operação militar especial russa
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Embaixador russo: Moscou está pronta para negociar com Kiev, mas Ucrânia não está interessada nisso

© Sputnik / Grigory SysoevVasily Nebenzya, novo embaixador russo na ONU. Foto de arquivo
Vasily Nebenzya, novo embaixador russo na ONU. Foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2023
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Moscou está pronta para considerar as propostas de Kiev sobre a resolução do conflito, levando em contas as propostas da parte russa e a situação no terreno, embora o regime ucraniano não esteja interessado nisso, declarou à Sputnik o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya.
"Nossa posição sobre negociações com a Ucrânia é bem conhecida e não mudou. Ainda estamos prontos para considerar propostas sérias, levando em conta nossas próprias propostas e a situação no terreno", disse Nebenzya.
"Mas agora, infelizmente, não vemos quaisquer pré-condições para isso. O regime ucraniano não está interessado nisso", sublinhou o representante russo.
Segundo ele, o plano de paz de Zelensky é apenas uma piada.
"Todas essas iniciativas ucranianas, seja a tal 'fórmula de paz' ou a 'cúpula de paz', não têm obviamente grande valor, são destinadas apenas a um efeito propagandístico. As condições estabelecidas nelas são deliberadamente inaceitáveis", enfatizou Nebenzya.
Vladimir Zelensky anunciou em novembro de 2022 o seu plano de paz, composto por dez pontos. Em particular, ele propunha garantir a segurança nuclear, alimentar e energética, trocar pessoas detidas sob a fórmula "todos por todos" e restaurar a integridade territorial da Ucrânia. Zelensky também apontou que Kiev insiste na prestação de garantias de segurança internacionais e elaborou um rascunho do documento. O líder ucraniano disse que Kiev quer criar um mecanismo internacional para compensar o país pelos danos nas hostilidades às custas dos ativos russos.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia realiza uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, atendendo ao pedido das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) após a intensificação do ataque das tropas ucranianas na região.
Vladimir Putin chamou sua tarefa de "proteger as pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
Segundo o presidente, o objetivo final da operação é a libertação de Donbass e levar à Justiça todos os criminosos de guerra responsáveis por "crimes de sangue contra civis" de Donbass.
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