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Scholz quer assinatura rápida do acordo de livre comércio UE-Mercosul

© AP Photo / Natacha PisarenkoOlaf Scholz, chanceler da Alemanha, participa de coletiva de imprensa no Ministério das Relações Exteriores argentino em Buenos Aires, Argentina, 28 de janeiro de 2023
Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, participa de coletiva de imprensa no Ministério das Relações Exteriores argentino em Buenos Aires, Argentina, 28 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 29.01.2023
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O chanceler alemão está de visita na América do Sul, e no sábado (28) falou com o líder argentino, tendo promovido projetos bilaterais e exortado a relações mais fortes entre a União Europeia e o Mercosul.
Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, citado pela agência britânica Reuters, instou no sábado (28) a uma conclusão rápida das discussões relativamente à conclusão de um acordo de comércio livre entre a União Europeia e o Mercosul.
"Há um grande potencial para aprofundar ainda mais nossas relações comerciais, e as possibilidades que poderiam vir do acordo UE-Mercosul são obviamente particularmente significativas", disse Scholz em uma coletiva de imprensa com Alberto Fernández, presidente argentino, em Buenos Aires, Argentina.
Berlim quer diminuir a dependência alemã da China no que respeita aos minerais fundamentais para a transição energética, o que torna a América Latina, rica em recursos, e com potencial para a produção de energia renovável, um parceiro importante, escreve a Reuters.
Cerca de uma dúzia de executivos, incluindo os chefes da Aurubis AG, o maior produtor de cobre da Europa, e da empresa de energia Wintershall Dea AG, acompanham o chanceler. Um dos membros da comitiva de Scholz sublinhou a importância do lítio, que tem jazidas importantes no Chile e na Argentina.
Fernández tem culpado o protecionismo europeu por ter atrasado o acordo, estabelecido em princípio em 2019, mas não ratificado pelos parlamentos nacionais. Os embaixadores da UE, por sua vez, esperam que o Brasil tome medidas concretas para deter a destruição da floresta tropical amazônica. Berlim espera que a preocupação seja posta de lado com a eleição de Lula da Silva no Brasil, que prometeu inverter a política ambiental de Jair Bolsonaro. Scholz deverá ter um encontro com o presidente brasileiro na segunda-feira (30), no final de sua turnê de três dias.
Fernández discutiu com Scholz a possibilidade de atrair investimentos alemães para a vasta reserva de gás de xisto argentino, depósitos de lítio e a produção de hidrogênio verde. Em setembro, o consórcio Wintershall Dea anunciou um investimento de US$ 700 milhões (R$ 3,58 bilhões) para desenvolver um projeto de gás na costa argentina de Tierra del Fuego.
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