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Operação militar especial russa
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Após anúncio de tanques para Kiev, EUA dizem que envio não é 'ameaça ofensiva à Rússia'

© AP Photo / Susan WalshO porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, fala durante o briefing diário na Casa Branca em Washington, 25 de janeiro de 2023
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, fala durante o briefing diário na Casa Branca em Washington, 25 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2023
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Em um movimento para tentar amenizar a situação já tensionada, a Casa Branca – através do próprio presidente Biden e de seu porta-voz do Conselho de Segurança Nacional – emite declarações dizendo que tanques não são ameaças para Moscou.
Nesta quarta-feira (25), o governo dos Estados Unidos anunciou que vai enviar 31 tanques M1 Abrams para Ucrânia.
Durante a coletiva de imprensa sobre o assunto, o presidente Joe Biden fez questão de sublinhar que o comprometimento no envio dos blindados não é "uma ameaça ofensiva à Rússia", no que pareceu estar respondendo aos comentários de autoridades russas de que o fornecimento de tanques ocidentais à Ucrânia aumentaria as tensões com Moscou.

"Não há nenhuma ameaça ofensiva à Rússia [...] Se as tropas russas voltassem para a Rússia […] esta guerra terminaria hoje. É o que todos queremos, o fim desta guerra", disse Biden segundo o The Hill.

Mais tarde, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, também enfatizou o assunto, dizendo que que os Abrams serão uma ameaça para as tropas russas que operam em território ucraniano, mas não para Moscou.
"Eles [tanques Abrams] não representam uma ameaça ofensiva para a Rússia. Eles representam uma ameaça para os soldados? Pode apostar que sim. Para os soldados russos que estão na Ucrânia, não para a Rússia propriamente dita", disse Kirby.
Também hoje (25), a Alemanha confirmou o envio de tanques Leopard para Kiev, e Biden, durante a coletiva, descartou a ideia de que sua decisão de fornecer os Abrams resultou da pressão alemã para que os EUA compartilhem o ônus de uma medida que já provocou uma reação belicosa da Rússia.
"A Alemanha não me obrigou a mudar de ideia; queríamos ter certeza de que estamos todos juntos. É isso que vamos fazer o tempo todo – é o que estamos fazendo agora", afirmou.
Vyacheslav Volodin, presidente da Duma, câmara baixa do Parlamento russo, fala em sessão plenária do órgão, foto publicada em 28 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2023
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