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Ocidente recorre a África por recursos naturais devido à crise na Ucrânia, diz embaixador de Angola

© AFP 2023 / LUDOVIC MARINA bandeira de Angola é retratada no carro oficial do presidente angolano no pátio do palácio presidencial do Eliseu, Paris, 28 de maio de 2018
A bandeira de Angola é retratada no carro oficial do presidente angolano no pátio do palácio presidencial do Eliseu, Paris, 28 de maio de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 03.01.2023
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Os países ocidentais têm se voltado para os recursos africanos e aspiram desenvolver a cooperação econômica com a região na sequência do conflito ucraniano, disse o embaixador de Angola em Moscou, Augusto da Silva Cunha, à Sputnik.
"Devo referir a situação resultante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Os países ocidentais, hoje em dia, literalmente correm para África, incluindo Angola, para desenvolver a cooperação econômica com a região. Ambos sabemos que há muitos recursos naturais na África", disse o embaixador.
Angola e outros países africanos são frequentemente convidados a participar de diversos fóruns, como o Fórum Empresarial EUA-África, Cúpula África-França, Fórum de Cooperação China-África e outros, referiu da Silva Cunha.
"Isto demonstra que os recursos para uma maior sobrevivência estão na África", acrescentou o embaixador.
Angola tem uma das maiores reservas de gás do continente africano depois da Nigéria e Moçambique. As reservas de gás do país somam 308 bilhões de metros cúbicos. O país também possui reservas significativas de petróleo de cerca de sete bilhões de barris.
O embaixador da Rússia em Angola, Vladimir Tararov, disse em maio de 2022 que Angola ainda não conseguiu substituir o fornecimento de gás russo à Europa devido à falta de infraestrutura necessária, apesar das iniciativas dos diplomatas europeus.
Os países ocidentais lançaram uma ampla campanha de sanções contra a Rússia depois que Moscou lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, com a União Europeia (UE) prometendo acabar com sua dependência do fornecimento de energia russa.
O chanceler alemão Olaf Scholz, ao centro, aguarda a abertura da cúpula da União Europeia (UE) na África no prédio do Conselho Europeu, em Bruxelas, 17 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.12.2022
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