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Primeiro-ministro da Hungria diz que 'paz na Ucrânia depende de Washington'

© AP Photo / Nariman El-MoftySoldados ucranianos montam um tanque, em uma estrada na região de Donetsk, leste da Ucrânia, 20 de julho de 2022
Soldados ucranianos montam um tanque, em uma estrada na região de Donetsk, leste da Ucrânia, 20 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2022
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Kiev só pode continuar lutando contra a Rússia enquanto ela obtiver armas americanas, diz o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.
As perspectivas de acabar com o conflito ucraniano estão nas mãos dos EUA, que é o principal apoiador de Kiev, disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
"A Ucrânia só pode lutar enquanto os EUA a apoiarem com dinheiro e armas", insistiu Orbán em entrevista ao jornal Magyar Nemzet neste sábado (24). "Se os americanos quiserem paz, haverá paz", enfatizou o líder político.
Desde que a operação militar especial russa na Ucrânia se iniciou no final de fevereiro, Washington forneceu a Kiev bilhões de dólares em assistência militar e financeira, bem como inteligência militar. As entregas de ajuda letal incluíram hardware sofisticado, como lançadores de foguetes HIMARS, obuseiros M777 e drones de combate. Foi recentemente anunciado que os militares ucranianos também vão receber sistemas de defesa aérea Patriot.
Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, à frente de tela que mostra países do Leste Europeu que assinaram um pacto energético, em 17 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.12.2022
Operação militar especial russa
Viktor Orbán: 'Não facilitaremos a integração internacional da Ucrânia'
No início desta semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, deu as boas-vindas ao seu colega ucraniano, Vladimir Zelensky, à Casa Branca e prometeu: "ficaremos com você pelo tempo que for necessário".
A Rússia vem insistindo que uma "guerra por procuração" está realmente sendo travada contra ela na Ucrânia pelos EUA e pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Orbán também foi questionado sobre como ele se sentia sobre a Hungria ser rotulada de "pró-Rússia" na União Europeia (UE) por causa de sua contínua cooperação econômica com a Rússia, críticas às sanções antirrussas do bloco e relutância em enviar armas para Kiev.
"Somos pró-húngaros. Estamos do lado dos húngaros na guerra russo-ucraniana", respondeu o primeiro-ministro.
Budapeste quer que a Ucrânia permaneça soberana e que a Rússia não represente uma ameaça para a Europa, mas acredita que cortar todos os laços econômicos com Moscou vai contra os interesses do país, explicou.
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