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EUA não devem espetar faca na China enquanto falam de diálogo, diz Pequim

© AP Photo / David 'Dee' DelgadoWang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, antes de encontro com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, durante a 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, EUA, 23 de setembro de 2022
Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, antes de encontro com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, durante a 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, EUA, 23 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2022
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A chancelaria da China criticou o comportamento dos EUA, que diz tentarem parecer amistosos e ao mesmo tempo que minam e tentam impedir a ascensão do país asiático.
Os EUA não devem espetar uma faca na China ao mesmo tempo que discutem os termos de cooperação com ela, avaliou o Ministério das Relações Exteriores chinês.
Na sexta-feira (23) Wang Yi, chanceler chinês, falou com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, para discutir as relações bilaterais após a reunião em novembro em Bali, Indonésia, dos líderes chineses e americanos, Xi Jinping e Joe Biden, respectivamente.
A chancelaria do país asiático disse que, embora o acordo bilateral entre os dois chefes de Estado envie uma mensagem positiva à comunidade internacional, "devemos notar que os EUA não podem entrar em conflito enquanto buscam o diálogo, ou espetar a faca enquanto discutem a cooperação".
"Não se trata de concorrência razoável, mas de repressão irracional, não se trata de controle de diferenças, mas de escalar os conflitos. Na verdade, ainda é a velha rotina de intimidação unilateral. Isto não funcionou na China no passado e não funcionará no futuro", acrescentou ele.
O Ministério das Relações Exteriores da China sublinhou que Pequim manterá a defesa de sua soberania, segurança e desenvolvimento, apelando a Washington para que aborde as preocupações do líder asiático em vez de asfixiar seu desenvolvimento e desafiar seus limites.
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Enquanto isso, Blinken disse que Washington está disposto a discutir com Pequim os princípios da relação bilateral, de forma a alcançar uma cooperação que seja benéfica para os interesses comuns das duas partes. O alto responsável também observou que a posição de Washington sobre Taiwan é de apoiar o princípio de Uma Só China.
De acordo com Pequim, a conversa entre Wang e Blinken também abordou o conflito na Ucrânia. O governo chinês argumentou que está do lado da paz, da Carta da ONU e do desejo da comunidade internacional em chegar a acordos através do diálogo, enquanto o Departamento de Estado americano disse que Blinken expressou preocupação com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia devido à sua ameaça à segurança global e à estabilidade econômica.
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