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Guerra de gás natural: Europa se divide sobre os preços dos contratos de energia

© AFP 2023 / Sebastien BozonVolante sobre tubos de gás em uma estação de compressão GRTgaz, em Morelmaison, França, 28 de novembro de 2022
Volante sobre tubos de gás em uma estação de compressão GRTgaz, em Morelmaison, França, 28 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2022
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Um bloco de 12 países na União Europeia quer reduzir significativamente os preços que os consumidores e empresas pagam pelo gás, mas há objeções de outros Estados-membros, relata a agência Bloomberg.
Os países da União Europeia (UE) estão tendo problemas em decidir um teto de preço de gás em meio à crise energética no bloco, escreve no sábado (10) a agência norte-americana Bloomberg.
Durante o encontro de sexta-feira (9) países como a Bélgica, Grécia, Itália, Polônia, e mais oito outros, exigiram que o preço do gás para os consumidores e empresas do bloco seja significativamente reduzido.
A República Tcheca sugeriu recentemente um limite de € 220 (R$ 1.213,03) por mW/h, e um spread, ou diferença de valores, entre os na UE e os mundiais, não maior que € 35 (R$ 192,98), enquanto Bruxelas propôs um preço não superior a € 275 (R$ 1.516,29), e um spread máximo de € 58 (R$ 319,80).
No entanto, o grupo dos 12 países classifica até os preços sugeridos por Praga como insuficientemente baixos.
Países como a Alemanha, Dinamarca e Países Baixos, por sua vez, expressaram preocupação pela iniciativa. Junto com Áustria, Estônia e Hungria, eles advertiram em um documento que a redução de preços na UE deve deixar o bloco competitivo nos preços com o mercado mundial, se ele quer adquirir contratos alternativos a nível mundial.

"Os países também querem alargar o âmbito do teto de preço de gás a todos os centros comerciais europeus e mercados de balcão [OTC, na sigla em inglês], uma demanda oposta na sexta-feira [9] pelos seis países liderados pela Alemanha e pelos Países Baixos. Como uma concessão potencial, eles estão abertos para excluir 'contratos OTC emergenciais'", detalha a Bloomberg.

O encontro emergencial dos ministros de Energia dos Estados-membros da UE está marcado para a terça-feira (13).
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