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Austrália está na linha da frente do confronto dos EUA com a China, afirma ex-secretário da Marinha

© AP Photo / Marinha da ÍndiaHelicópteros pousam em porta-aviões durante exercício naval de Malabar conjunto da Índia, EUA, Japão e Austrália, no mar Arábico do Norte, 17 de novembro de 2020
Helicópteros pousam em porta-aviões durante exercício naval de Malabar conjunto da Índia, EUA, Japão e Austrália, no mar Arábico do Norte, 17 de novembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 30.11.2022
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Richard Spencer, o ex-secretário da Marinha dos EUA, disse ao jornal The Australian que a Austrália está na "linha da frente" do confronto com a China, liderado pelos EUA. Ele apelou a uma maior integração dos militares australianos nos principais navios de ataque da Marinha dos EUA.
Estas declarações fazem parte de uma discussão cada vez mais intensa sobre a necessidade de acelerar a militarização da Austrália à medida que os EUA intensificam planos para uma guerra contra a China. Spencer foi secretário da Marinha dos EUA sob o presidente Donald Trump, de 2017 a 2019.
Em seus comentários, ele abordou especialmente os planos da Austrália de criar uma frota de submarinos nucleares de ataque no âmbito do pacto AUKUS, estabelecido no ano passado com o Reino Unido e os EUA.
O antigo secretário norte-americano criticou a perspectiva de atrasos na obtenção dos submarinos, que não estariam prontos até a década de 2040 se forem construídos do zero na Austrália.
"Acredito que é difícil dizer 'somos seu aliado e estamos aqui para apoiá-lo quando você se encontra na linha da frente, mas vai levar dez anos até entregarmos a peça crítica de equipamento que você precisa'", disse ele.
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Spencer propôs destacar pessoal da Marinha australiana na frota de submarinos nucleares dos EUA. Os submarinos seriam colocados em uma "implantação alargada" na Austrália e estariam "patrulhando águas australianas específicas" que possam estar sob ameaça.
Ressalta-se que, na semana passada, a China voltou a sublinhar a sua oposição ao pacto AUKUS, chamando-o de "ameaça" às relações entre Austrália e a China e um perigo para a "paz mundial".
A Austrália espera receber até oito submarinos de propulsão nuclear, enquanto insiste em seu compromisso de não-proliferação nuclear, já que não planeja possuir armas desse tipo.
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