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Fabricantes de armas nos EUA e Europa aumentam produção e chamam aposentados para trabalhar

© Foto / Lockheed MartinApresentação artística do Míssil Conjunto Ar–Terra (JAGM, na sigla em inglês), da empresa Lockheed Martin
Apresentação artística do Míssil Conjunto Ar–Terra (JAGM, na sigla em inglês), da empresa Lockheed Martin - Sputnik Brasil, 1920, 24.11.2022
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Segundo o The Wall Street Journal, fabricantes europeus de armas e munições de baixa tecnologia, como morteiros, estão buscando alternativas para aumentar a produção.
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, com o envio de armamentos dos EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) à Ucrânia, houve um aumento na demanda por defesa aérea e equipamentos com outros propósitos.
Enquanto muitos países estão começando a reconhecer que a Ucrânia provavelmente precisará de apoio militar nos próximos anos, no momento em que existe um esgotamento dos arsenais ocidentais, os maiores fabricantes de armas do mundo estão buscando aumentar a produção de lançadores de foguetes, tanques e munições.
A empresa americana de armas Raytheon Technologies, um dos exemplos citados pela mídia dos EUA, convocou seus funcionários aposentados para impulsionar a fabricação dos sistemas portáteis de mísseis antiaéreos Stinger, que praticamente estavam fora de produção até o início do conflito ucraniano.
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O Pentágono comprometeu mais de US$ 19,7 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões) em armas e serviços para a Ucrânia, a maior parte retirada de estoques existentes. Além disso, concedeu cerca de US$ 3,4 bilhões (R$ 18,09 bilhões) em novos contratos para reabastecer estoques nacionais e aliados.
Por esse motivo, a multinacional americana Raytheon Technologies Corp está contratando trabalhadores aposentados para aumentar a produção dos mísseis antiaéreos Stinger.
A L3Harris Technologies Inc, por sua vez, vem extraindo chips de computador de rádios antigos para fabricar novos equipamentos de comunicação e evitar a perda de qualquer entrega relacionada à Ucrânia.
A Lockheed Martin está dobrando a produção de mísseis antitanque Javelin em colaboração com a Raytheon. Além disso, em meados de outubro, a empresa informou que planejava aumentar a produção de Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars), arma de alta demanda na Ucrânia.
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O aumento também é reportado pelo WSJ na Europa, onde alguns dos fabricantes de armas mais antigos estavam acostumados a uma demanda mais modesta por seus produtos.
Empresas como a alemã Rheinmetall AG e a sueca Saab AB aumentaram sua capacidade de produção na esperança de receber grandes encomendas.
A Rheinmetall AG, uma das maiores fabricantes de armas e munições da Europa, concordou em comprar uma rival espanhola para reforçar sua capacidade de produção de munições.
"Os clientes darão contratos a empresas que tenham capacidade", disse Armin Papperger, presidente-executivo, acrescentando que espera que grandes contratos cheguem no ano que vem.
Após o início da operação especial russa para libertar Donbass dos nacionalistas ucranianos, os Estados Unidos e a União Europeia alocaram bilhões de dólares em armas às Forças Armadas da Ucrânia.
Moscou observou repetidamente que o Ocidente está tentando prolongar o conflito na Ucrânia. O Ministério da Defesa enfatizou que os armazéns com munição estrangeira se tornariam alvos legítimos da Força Aeroespacial russa.
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