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Novo ataque à usina de Zaporozhie pode gerar desastre nuclear, alerta conselheiro da Rosenergoatom

© SputnikSoldado russo no território da usina nuclear de Zaporozhie
Soldado russo no território da usina nuclear de Zaporozhie - Sputnik Brasil, 1920, 21.11.2022
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Nesta segunda-feira (21), Renat Karchaa, conselheiro da empresa russa Rosenergatom, subsidiária da Rosatom, declarou que novos ataques ucranianos à usina nuclear de Zaporozhie podem causar um desastre nuclear na região.
A declaração de Karchaa ocorreu durante entrevista à emissora russa Canal Um.

"Um desastre nuclear pode acontecer. Um reator nuclear está funcionando, sua fonte de alimentação para por causa do bombardeio [...]. Como um reator poderia ser resfriado? Não resfriá-lo poderia levar ao superaquecimento do reator, e então poderia resultar em um desastre", disse o conselheiro durante a entrevista.

No domingo (20), o Ministério da Defesa da Rússia disse que tropas ucranianas submeteram a central nuclear de Zaporozhie a ataques maciços de artilharia, danificando instalações estratégicas ao realizar bombardeios com munição de calibre 155 — cujo fornecimento é atribuído à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Esse foi o primeiro bombardeio dessa magnitude à usina desde o final de setembro.
© Sputnik / Konstantin MikhalchevskyRafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), durante visita à usina nuclear de Zaporozhie, perto de Energodar, na Ucrânia, em 1º de setembro de 2022
Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), durante visita à usina nuclear de Zaporozhie, perto de Energodar, na Ucrânia, em 1º de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.11.2022
Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), durante visita à usina nuclear de Zaporozhie, perto de Energodar, na Ucrânia, em 1º de setembro de 2022
Uma equipe de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) examinou os danos e, embora tenham confirmado uma escala "generalizada" dos ataques, disse que não foram encontradas ameaças imediatas à segurança nuclear da instalação. Apesar disso, o chefe da agência, Rafael Grossi, disse que "intensificou as consultas" sobre a criação de uma zona de proteção ao redor da usina.
A central nuclear de Zaporozhie é a maior central nuclear da Europa em número de unidades e produção. Durante a operação militar russa na Ucrânia, a central nuclear passou ao controle das forças de Moscou. Desde então, a usina foi bombardeada diversas vezes, sendo que Rússia e Ucrânia trocam acusações pelos ataques.
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